
Greve na Argentina deve paralisar portos, aeroportos e fiscalizações alfandegárias por 48 horas
mar, 25, 2024 Postado porGabriel MalheirosSemana202313
Trabalhadores do Serviço Nacional de Segurança e Qualidade Alimentar (Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria, SENASA) afiliados à Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) planejam realizar uma greve de 48 horas a partir de 26 de março. A paralisação provavelmente terá impacto nas exportações e nas verificações de saúde e segurança de produtos animais e vegetais, uma vez que o SENASA é responsável pela regulamentação e vigilância destes parâmetros em portos, aeroportos e alfândegas. A ação visa se opor aos supostos planos do governo de demitir trabalhadores.
O gráfico a seguir utiliza dados do DataLiner para comparar exportações e importações em contêineres registrados no Porto de Buenos Aires entre janeiro de 2022 e janeiro de 2024. Sendo o maior porto do país, Buenos Aires deverá ser um dos mais impactados pela greve.
Movimentação de Cargas no Porto de Buenos Aires | Jan 2022 – Jan 2024 | TEUs
Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)
“Decidimos tomar uma medida drástica que terá um forte impacto na economia do nosso país e não aceitaremos que os trabalhadores sejam responsabilizados pelo impacto nas exportações. Muitos empregos estão em risco e não permitiremos que ocorram demissões ilegais”, disse Rodolfo Aguiar, secretário-geral da ATE.
“Todos os postos de controle nos portos, aeroportos e instalações alfandegárias serão paralisados, e as inspeções em todas as barreiras fitossanitárias em todo o país serão suspensas. É inaceitável implementar reduções de pessoal numa agência que desempenha um papel tão essencial, sempre foi autofinanciada e tem gerado milhões de dólares para o estado todos os anos”, acrescentou.
O sindicato enfatizou a importância de ter um serviço forte e eficiente de controle de qualidade e saúde, especialmente diante de uma política de liberalização de importações tão pronunciada como a que está sendo seguida pelo governo argentino.
“Deve-se notar que esta agência não só controla a importação e exportação de alimentos, laticínios e produtos de animais vivos, mas também monitora a saúde e a qualidade dos alimentos que chegam às mesas de todos os argentinos, e uma redução de pessoal nestes áreas não só prejudica as políticas públicas, mas também ameaça a população como um todo”, destacou Mercedes Cabezas, secretária adjunta da ATE Nacional e trabalhadora do setor.
Fonte: Portal Portuario
Matéria original acessível em: https://portalportuario.cl/argentina-paralizaran-por-48-horas-los-controles-en-puertos-aeropuertos-y-aduanas/
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