Guerra derruba comércio mundial em 2,8%, diz Instituto Kiel
abr, 06, 2022 Postado porGabriel MalheirosSemana202214
O comércio global caiu 2,8% entre fevereiro e março, quando a invasão da Ucrânia pela Rússia levou a uma queda acentuada no tráfego de navios porta-contêineres dos dois países, segundo o Instituto Kiel de Economia Mundial.
O maior impacto foi no comércio exterior russo. As importações do país caíram 9,7% em março em relação ao mês anterior, ao passo que as exportações caíram 5%, segundo o indicador comercial do Instituto Kiel. O indicador rastreia dados de envio de 500 portos em tempo real.
“As distorções reais causadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia e as sanções impostas pelo Ocidente, bem como um alto nível de incerteza entre as empresas com relação à Rússia, estão visivelmente retrocedendo o comércio de março”, disse Vincent Stamer, chefe do Kiel Trade Indicator.
O tráfego de contêineres caiu pela metade no mês passado em São Petersburgo, Vladivostok e Novorossiysk, os três portos de contêineres mais movimentados da Rússia, devido às sanções impostas ao país e à retirada de muitas marcas ocidentais, disse o instituto. O principal porto da Ucrânia em Odesa, no Mar Negro, foi “praticamente isolado do comércio marítimo internacional”, acrescentou.
Veja abaixo as tendências passadas em relação ao comércio Brasil – Rússia, em termos de exportações e importações brasileiras, no período de janeiro de 2020 a fevereiro de 2022. Os dados são do DataLiner.
Exportações e importações Brasil – Rússia | Jan 2020 – Fev 2022 | TEU
Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)
A guerra na Ucrânia também afetou o comércio da UE, reduzindo as exportações do bloco em 5,6% em março e as importações em 3,4%. O impacto sobre os EUA foi mais suave, com suas exportações caindo 3,4% e suas importações caindo 0,6%.
Por outro lado, o impacto na China foi insignificante, já que suas exportações caíram 0,9% no mês passado, enquanto suas importações cresceram 0,9%. Pequim tem apoiado mais a invasão da Ucrânia pela Rússia do que o Ocidente e não apoiou sanções internacionais a Moscou.
Fonte: Financial Times
Para ler o artigo original completo, acesse:
https://www.ft.com/content/303ec58a-c8d0-453e-a9d5-bbe43d48207c
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