Hapag-Lloyd aponta queda na receita e volumes em relatório recente

A Hapag-Lloyd encerrou o primeiro trimestre de 2023 com 2.842.000 TEUs de contêineres movimentados, um volume 4,9% menor que no primeiro trimestre do ano passado.

Segundo a empresa alemã, este resultado é produto da tendência de diminuição de estoques e da demanda global enfraquecida.

Além disso, o menor frete médio em US$ 1.999/TEU foi o principal responsável pela queda da receita, que caiu para US$ 6 bilhões nos três primeiros meses do ano.

Enquanto isso, as despesas com transporte permaneceram nos mesmo níveis já vistos ano passado, em US$ 3,3 bilhões. “Isso sem dúvida terá um impacto em nossos ganhos ao longo do ano, por isso ficaremos muito atentos aos custos. Além disso, estamos avançando no desenvolvimento da ‘Estratégia 2030’ de nosso grupo, que se concentrará em qualidade e sustentabilidade”, disse Rolf Habben Jansen, CEO da Hapag-Lloyd AG.

Além disso, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) da Hapag-Lloyd caiu ano a ano para US$ 2,4 bilhões, o lucro antes de juros e impostos (EBIT) caiu para US$ 1,9 bilhão e o lucro da empresa caiu pela metade para US$ 2 bilhões.

Para o ano de 2023, a Hapag-Lloyd reiterou a previsão de 2 de março, que diz que o EBITDA deve ficar na faixa de US$ 4,3 a 6,5 bilhões e o EBIT na faixa de US$ 2,1 a 4,3 bilhões.

“No entanto, a guerra na Ucrânia, outras incertezas geopolíticas e pressões inflacionárias persistentes estão criando riscos que podem empurrar o resultado final mais para baixo,” observou a transportadora marítima com sede em Hamburgo.

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