Heineken: transporte marítimo sem emissões de carbono até 2040
abr, 15, 2021 Postado porNeeharika KhaitanSemana202116
Outro grande exportador internacional estabeleceu hoje um prazo para que os seus fornecedores de transporte garantam que suas cadeias logísticas tenham emissão zero de carbono.
A cervejaria holandesa Heineken traçou planos para descarbonizar sua própria produção até 2030 e toda a sua cadeia logística até 2040.
A Heineken também disse hoje que até 2030 pretende cortar as emissões em 30% em toda a sua cadeia logística comparado á dados de 2018. Seus compromissos para 2040 a tornam a primeira cervejaria global a buscar a neutralidade total de carbono em toda a sua cadeia de valor.
A cervejaria holandesa tem tentado de muitas maneiras reduzir as suas emissões de transporte nos últimos anos. Em junho do ano passado, por exemplo, contratou o Zero Emission Services (ZES), empreendimento que visa tornar o transporte hidroviário interior mais sustentável. Nesse serviço a cerveja Heineken será transportada de sua cervejaria em Zoeterwoude para Moerdijk em uma barcaça sem emissões desenvolvida por Wärtsilä, ING Bank, Engie e a Autoridade do Porto de Rotterdam.
Heineken é a última de uma série de grandes marcas a definir metas de carbono neutro para todos os seus fornecedores, incluindo fornecedores de transporte.
A Unilever, uma das maiores empresas de bens de consumo do mundo, foi um dos primeiros grandes nomes a dar o pontapé inicial neste domínio, anunciando uma promessa em junho do ano passado de atingir zero emissões para todos os seus produtos até 2039.
Dois meses atrás, a Maersk, maior empresa de navegação do mundo, que atualmente trabalha nos seus planos para entregar o primeiro porta-contêineres neutro em carbono do mundo, disse que cerca de metade de seus 200 maiores clientes definiram – ou estão em processo de definir – metas de zero carbono para suas cadeias de abastecimento. E esse número só está aumentando.
A tendência levanta a questão de quando os grandes embarcadores brasileiros e argentinos começarão a exigir o mesmo. A pressão de entidades globais está aumentando o tempo todo sobre os produtos brasileiros e o governo brasileiro para melhorar o seu histórico ambiental. Como um grande exportador de carne, papel, madeira, grãos e outras commodities, o país tem uma pegada de carbono substancial para trabalhar.
Fonte: Splash247.com
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