Indefinição sobre regime fiscal afeta projetos em portos
jun, 08, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202125
Dona do maior terminal de contêineres do país, a BTP vinha planejando a compra de quatro novos superguindastes para dinamizar ainda mais suas operações no Porto de Santos (SP). Conhecidos como “ship-to-shore”, esses equipamentos são responsáveis por carregar e descarregar grandes navios. Com 120 metros de altura e 1,6 mil toneladas, cada um pode custar US$ 10 milhões.
O plano de aquisição, no entanto, foi adiado. A suíça Terminal Investment Limited (TIL), com sede em Genebra e principal acionista da BTP, opera em cinco continentes e preferiu fazer a encomenda dos guindastes para seu terminal em Ashdod (Israel).
Motivo para suspender, por ora, a compra de portêineres no Brasil: a falta de perspectivas sobre o futuro do Reporto, regime tributário especial que desonera investimentos em portos e ferrovias, mas expirou no fim do ano passado – após uma década e meia de sucessivas prorrogações.
“Sem o Reporto, cada STS [‘ship-to-shore’] em Santos sairia por US$ 15 milhões. Fica muito difícil explicar para um investidor estrangeiro que o mesmo equipamento orçado pouco tempo antes torna-se, de repente, 50% mais caro”, diz Antônio Patrício Junior, diretor de investimentos da TIL.
Fonte: Valor Econômico
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