Maersk diz que problemas no Mar Vermelho podem durar até o segundo semestre de 2024

A Maersk, uma das principais empresas de transporte de contêineres, alertou que as interrupções no transporte de contêineres pelo Mar Vermelho devem persistir até a segunda metade do ano. Além disso, o mercado continuará enfrentando congestionamentos e atrasos significativos nas entregas de produtos para os Estados Unidos.

Grandes empresas de transporte de contêineres passaram a adotar uma rota mais longa ao redor do Cabo da Boa Esperança, na África, após ataques a navios por militantes houthis.

“Esteja preparado para que a situação no Mar Vermelho dure até a segunda metade do ano e inclua tempos de trânsito mais longos no planejamento da sua cadeia de suprimentos”, disse Charles van der Steene, chefe da América do Norte da Maersk, em um comunicado na terça-feira.

A Maersk, uma referência para o comércio global, aumentou cerca de 6% na capacidade de suas embarcações para compensar os atrasos causados pela rota mais longa ao redor da África do Sul, afirmou.

A empresa, com sede em Copenhague, também alertou os clientes, que incluem gigantes do varejo como Walmart e Nike, para se prepararem para custos mais altos na cadeia de suprimentos. Os tempos de viagem mais longos já elevaram as taxas de frete.

“Muitos clientes calculam um custo por unidade em seu orçamento, e se isso mudar fundamentalmente devido a toda essa volatilidade, poderá ter um grande impacto nos custos totais”, disse van der Steene.

Os tempos de viagem mais longos ao redor da África também resultaram em atrasos significativos para navios com destino à costa leste dos Estados Unidos, disse a Maersk, aconselhando os clientes a considerar portos alternativos no México, no Noroeste do Pacífico e em Los Angeles para produtos destinados à costa leste.

O congestionamento intenso em Oakland, na Califórnia, também causou atrasos para os navios porta-contêineres que retornam à Ásia para buscar mercadorias, observou a Maersk.

(Reportagem de Jacob Gronholt-Pedersen e Louise Breusch Rasmussen)

Fonte: Reuters

Clique aqui para ler a matéria completa: https://www.reuters.com/business/maersk-says-red-sea-disruptions-could-last-into-second-half-2024-2024-02-27/

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