Média diária de exportação de açúcar cai 24% na primeira quinzena do ano

jan, 21, 2025 Postado porDenise Vilera

Semana202504

As exportações de açúcar e melaços do Brasil registraram uma queda de 23,8% na média diária durante os primeiros 12 dias úteis deste mês, em comparação com janeiro de 2024. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (13) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Em janeiro de 2024, a média diária de exportações de açúcar e melaços foi de 144.082 toneladas, totalizando 3.167.804,1 toneladas no mês inteiro. Já nos primeiros dias úteis de 2025, a média caiu para 109.738,3 toneladas diárias, com um volume total de 1.316.859,2 toneladas embarcadas até o momento.

O gráfico abaixo mostra quais foram os portos que mais receberam embarques de açúcar em contêineres do Brasil em 2024. Os dados são do DataLiner.

Principais Portos Exportadores de Açúcar no Brasil | 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Preços em queda e impacto no faturamento

Além da redução no volume exportado, o preço médio do açúcar caiu 11,1%, de US$ 536,7 por tonelada em janeiro de 2024 para US$ 477,2 por tonelada em 2025. Essa desvalorização impactou diretamente o faturamento das exportações, que sofreu uma queda de 32,3% na média diária.

No início deste ano, o Brasil registrou um faturamento médio diário de US$ 52,362,9 mil, ante US$ 77,323,8 mil no mesmo período do ano passado. Até agora, em sete dias úteis, as exportações de açúcar e melaços geraram US$ 628,355,4 mil, enquanto em todo o mês de janeiro de 2024, com 22 dias úteis, o faturamento foi de US$ 1.701.124,2 mil.

Contexto e desafios

A combinação entre a redução no volume embarcado e a queda nos preços internacionais evidencia os desafios enfrentados pelo setor neste início de ano. A retração pode estar associada a fatores como variações na demanda global, mudanças no câmbio e ajustes na produção doméstica.

O desempenho das próximas semanas será crucial para avaliar se a tendência de queda será revertida ou se o setor enfrentará um início de ano marcado por dificuldades no mercado externo.

Fonte: Noticias Agrícolas

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