Portos e Terminais

Ministério da Infraestrutura realiza cerimônia de assinatura de dez contratos portuários

dez, 17, 2019 Postado porSylvia Schandert

Semana201952

O Ministério da Infraestrutura realizou, nesta segunda-feira (16/12), a cerimônia de assinatura de dez contratos de terminais portuários, sendo quatro nos portos organizados de Cabedelo/PB e Vitória/ES e outros seis TUPs (Terminais de Uso Privado) no Acre, Amazonas, Rio Grande do Sul, Pará e Bahia. Participaram da cerimônia o secretário-Executivo da pasta, Marcelo Sampaio, o secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni, além de representantes do setor portuário brasileiro.

Os contratos dos portos organizados foram decorrentes do leilão realizado pelo governo, em março. No total, eles preveem R$ 233 milhões em investimentos e renderam outorgas de R$ 219 milhões aos cofres públicos.

De acordo com Piloni, o cenário em Cabedelo/PB era de precariedade contratual nos terminais, que têm foco em armazenamento de combustíveis. “Às vezes, esses terminais são a única alternativa de abastecimento de toda uma região metropolitana. E essa precariedade acaba gerando um risco grande, inclusive para a população que consome o combustível nos postos de gasolina. Com a assinatura, temos a possibilidade de permitir que os privados possam fazer investimentos e tenham mais segurança para operar”, explica.

Em Vitória/ES, o cenário era de baixa capacidade para a movimentação dos graneis líquidos. “Houve uma série de ocasiões de desabastecimento e de falta de combustível nos postos de gasolina e, tudo isso, devido à dependência do complexo portuário da região. Agora, a gente agrega mais capacidade e mais investimento para que tenhamos uma situação mais confortável para a distribuição na região”, diz o secretário.

Outros terminais

Na próxima quarta-feira (18/12), serão assinados os contratos de mais cinco terminais nos portos de Belém/PA e um no porto de Vila do Conde/PA – todos de combustíveis. “Com isso, a gente consegue dar tranquilidade para a população e para os grandes consumidores, não só da região, mas também para o abastecimento de máquinas agrícolas no Centro-Oeste do Brasil”, avalia Piloni.

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