Miritituba e Barcarena aguardam chegada de soja
mar, 08, 2019 Postado pordatamarnewsSemana201911
Ontem à noite, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) do Brasil anunciou que a BR-163 está operando normalmente, liberando uma fila de cerca de 8.000 caminhões. O fechamento das estradas, causado por fortes chuvas, impactou significativamente o abastecimento de grãos aos portos fluviais de Miritituba e Barcarena. O operador de logística, Hidrovias do Brasil, foi duramente atingido; desde terça-feira, eles não receberam nenhum caminhão. Em um dia normal, Miritituba recebe 300 caminhões por dia pela BR-163, o equivalente a 40 mil toneladas de grãos.
Segundo a Reuters, é provável que Barcarena fique sem soja hoje. As empresas comerciais correm o risco de pagar taxas de demurrage às transportadoras, o que pode custar até US $ 25.000 por dia de atraso. Em condições normais, de Novo progresso até o Terminal de Miritituba da Bunge leva cerca de 9 horas de viagem, de acordo com o Google Maps:
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) estima que o Porto de Barcarena perdeu o embarque de 310.000 toneladas de soja devido à paralisação. A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estima que o bloqueio rodoviário de 10 dias custará ao governo perdas de R$ 2 bilhões.
Das exportações brasileiras de soja e milho, 28% passam pela Northern Arc. O grão que chega a Mirituba no Pará de caminhão é descarregado e depois enviado em barcaças para Barcarena. Os transportadores preferem o Porto de Barcarena devido à sua proximidade com o Canal do Panamá, reduzindo a distância para exportar para países asiáticos, como a China, e também para os EUA e a Europa.
-
Grãos
jul, 07, 2021
0
Abiove eleva previsão de exportação de soja do Brasil e mantém esmagamento de olho em B13
-
Navegação
ago, 06, 2020
0
Correios vai usar cabotagem para entregar material didático
-
Carnes
nov, 23, 2021
0
Rússia retoma compras de carnes bovina e suína de 12 frigoríficos brasileiros
-
Grãos
ago, 03, 2022
0
Brasil exportou 9% a menos de soja no 1º semestre em comparação a 2021