Porto de Aratu (Port of Aratu)
Portos e Terminais

Nova medida operacional acelera produtividade e reduz tempo de atracação nos portos administrados pela Codeba

out, 23, 2019 Postado porSylvia Schandert

Semana20144

Visando aumentar a produtividade, reduzir o tempo de atracação das embarcações e as despesas para os importadores e usuários, a CODEBA lançou um desafio para operadores portuários. Trata-se de uma medida operacional inovadora para graneis sólidos minerais, que tenham interesse em antecipar a descarga no Porto de Aratu. Para fazer uso da condição é preciso comunicar a Autoridade Portuária com 15 dias de antecedência da chegada da embarcação, se comprometer a produzir seis mil por dia, descarregar até 50% do volume total do navio e ainda comprovar que o próximo porto a atracar é um porto nacional.

Em fase experimental, o primeiro navio abraçar a nova forma de proceder com a descarga foi o WL Uglich Valleta, que atracou no Porto de Aratu. “Os importadores sinalizaram o interesse, preencheram os requisitos para o procedimento e o navio atracou no sábado passado (19/10). Como ele tinha 35mil toneladas, então descarregaria 17.500. No primeiro dia, ele produziu 6.700 toneladas, no segundo dia, produziu 6.200 e ontem, 21/10, findou a operação. Foi um teste-piloto, do qual ficou constatado a possibilidade de assumir o compromisso como uma rotina”, disse o presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (CODEBA), Alex Sandro de Ávila.

A nova regra operacional da Codeba para reduzir o tempo de atracação foi estabelecida pela diretoria executiva para estimular a produtividade das embarcações no Porto de Aratu como medida experimental por 180 dias. Após o prazo, todas as operações do período serão avaliadas e a CODEBA irá avaliar se efetiva a medida ou não. “A princípio, a primeira resposta revela um aumento fantástico da produção, talvez um recorde histórico de produtividade. É um divisor de águas. Além de estimular a produtividade, a nova conduta beneficia toda a cadeia logística, no sentido de reduzir a despesa para os importadores, o custo de frete, demurrage, que é o tempo de espera para atracar no Porto e ainda gerar fluidez para os demais na fila”, explicou Ávila, que preside o órgão há apenas um mês.

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