
OCDE: América Latina pode vender mais commodities, mas efeito da guerra é negativo
mar, 17, 2022 Postado porSylvia SchandertSemana202211
Os países da América Latina, grandes exportadores de commodities, podem até se beneficiar no curto prazo com os preços altos, mas a guerra da Rússia contra a Ucrânia no balanço geral é negativa para todas as economias.
Esta foi, em resumo, a resposta do secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann, ao ser indagado nesta quinta-feira pelo Valor sobre o como via a dimensão do impacto da invasão russa para a América Latina.
“Olhar para os efeitos dessa guerra em termos das perspectivas econômicas globais em conjunto são negativos, mas é verdade que para alguns países com menor exposição direta à Rússia, Ucrânia, e que vendem commodities que estão atraindo preços altos, eles terão algum impacto benéfico em termos das receitas de exportação e de suas balanças comerciais”, afirmou.
“Mas o seu agregado global afetado é negativo, porém há variações dependendo de onde você está no mundo. Isso é certamente verdade”, acrescentou Cormann.
Na semana passada, o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, disse que ainda era preciso se entender a real extensão da medida do G7 de barrar importações procedentes da Rússia.
Assim, Ferraz disse que “no curto prazo, caso haja aumento de barreiras tarifárias para importações de commodities minerais e metálicas, além de cerais, provenientes da Rússia, é mesmo possível que as exportações brasileiras possam ser impulsionadas para os países da Europa, EUA e Canadá, fortalecendo nossos termos de troca”.
Contudo, acrescentou o secretário, no longo prazo, a escalada da guerra e o seu prolongamento certamente afetarão negativamente as taxas de crescimento da economia global, comprometendo quaisquer ganhos setoriais de curto e médio prazos que venham a acontecer.
Fonte: Valor Econômico
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