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Operação Relíquia vai investigar cargas abandonadas no Porto de Santos
set, 02, 2020 Postado porSylvia SchandertSemana202035
Entre os dias 21 de setembro e 8 de outubro será realizada, no Porto de Santos, uma varredura com o objetivo de identificar cargas de produtos perigosos abandonadas. A ação foi definida em um encontro com integrantes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), Exército, Autoridade Portuária e de órgãos ligados ao Meio Ambiente, realizado no último dia 31 de agosto.
A Operação Relíqua é realizada todo ano pelo Ibama com o objetivo de localizar e vistoriar cargas importadas que foram abandonadas ou retidas, e que podem ocasionar riscos ao ambiente e à saúde das pessoas. Porém, a explosão no Porto de Beirute chamou a atenção do órgão ambiental, que decidiu destinar os esforços à fiscalização do nitrato de amônio e de produtos perigosos.
A Operação Relíqua contemplará uma vistoria completa em 55 terminais portuários e três empresas em Cubatão.
“Fizemos a reunião com o objetivo de convidar essas autoridades estaduais e municipais a se unirem à nossa operação, que é uma operação de todos. Ela [operação] se fortaleceu mais ainda. Já tínhamos fechado com órgãos federais e, agora, com os municipais e estaduais. A operação não é punitiva, ela é preventiva e de orientação”, explica a agente ambiental federal Ana Angélica Alabarce, responsável pelo Ibama na região.
Segundo ela, além de fazer um mapeamento dos produtos perigosos, a operação também irá vistoriar cargas armazenadas e abandonadas na área portuária e no polo industrial. “Mesmo que o terminal não mexa com produtos perigosos, vamos fazer um levamento de cargas armazenadas, desembaraçadas, mas não retiradas”, explica.
Quatro equipes devem fazer a vistoria diária em dois terminas pela manhã e outros dois pela tarde. Os grupos devem contar com membros do Exército, Ibama, SPA, Receita Federal, Antaq, ANPT, Cetesb, Defesa Civil, Anvisa e Marinha quando necessário.
“Não significa que o Porto de Santos esteja correndo algum risco, porque o controle é bem feito, tanto pela SPA (autoridade portuária) e o Exército quanto pela Receita. Essa varredura será um pouco mais intensa sobre os produtos que passam pelo Porto, e sobre como os terminais estão manipulando, armazenando e transportando”, explica Ana.
Fiscais do Ibama de outros estados brasileiros devem acompanhar as atividades na Baixada Santista. “Estamos em uma época de restrições e não fica tão confortável a vinda do pessoal para a operação. Todos estão procurando vir e participar. Ela [operação] vai servir de piloto para operações em outros portos. Eles [fiscais] vão ser os multiplicadores, se unindo ao Exército, Marinha e autoridades regionais para desenvolverem isso em outros locais”, finaliza Ana Angélica.
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