Os planos da gigante de transporte de contêineres Maersk para o Brasil
maio, 18, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202122
Você já deve ter ouvido falar sobre o conglomerado dinamarquês Maersk — ou visto um de seus contêineres por aí. O grupo é o maior do mundo em transporte marítimo e reúne marcas como Hamburg-Süd e Aliança sob sua estrutura, além de ser responsável por 70% do volume transportado no Terminal de Contêineres do porto de Santos.
Com uma presença tão sólida no transporte marítimo, a empresa quer mais: digitalizar todo o processo de cadeia logística no país (tanto no modal terrestre quanto no marítimo) e se tornar uma das cinco principais empresas a prestar esse tipo de serviço até 2025.
“Hoje, o Brasil tem um processo muito fragmentado. Estamos desenvolvendo novas soluções digitais, de que o setor carece, para que nossos clientes tenham visibilidade do processo inteiro e possam se tornar ainda mais eficientes. Nosso foco está em quem precisa de terceirização logística e de gestão completa das operações”, diz Robbert van Trooijen, Vice-Presidente da Maersk América Latina e Caribe, à EXAME.
Para tornar esse plano uma realidade, a companhia está investindo em armazéns — capazes de permitir que mercadorias fiquem estocadas até à liberação da alfândega para a exportação de produtos — inclusive estudando oportunidades de aquisição, e também quer popularizar no país a NeoNav, torre de controle que possibilita uma conectividade completa entre todos os pontos da logística, inclusive no abastecimento de estoque. Um serviço bastante útil para o setor de varejo, por exemplo.
No gráfico abaixo, feito com dados da Datamar, é possível ver que a Maersk tem 32,8% de participação de mercado no Brasil:
Mais do que oferecer visibilidade ponto a ponto, a companhia quer gerenciar o fluxo de produtos de ponta a ponta. Otimizar a rota de caminhões de acordo com o recebimento de mercadorias, fazer a gestão de armazéns que possam estocar produtos da melhor forma possível — e com o acesso mais fácil e rápido onde a carga precisa chegar, etc. Os dados passam por uma modelagem da Maersk e, como resultado, é possível obter ações para cada tipo de situação, prevenindo erros.
A companhia já tem clientes desses serviços, globalmente. “Três ou quatro estão testando isso globalmente e, entre eles, há alguns na América Latina. Vamos, agora, lançar esse serviço no Brasil”, diz Robbert.
Fonte da matéria: Exame
Para ler a matéria original completa acesse o link abaixo:
https://exame.com/negocios/os-planos-do-maior-grupo-de-transporte-de-conteineres-para-o-brasil/
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