Para FAO e OCDE, Brasil elevará seu peso como produtor de alimentos
jul, 05, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202128
O Brasil continuará a aumentar seu papel como um dos principais fornecedores globais de alimentos, incluindo em produtos como carne bovina e mesmo com um ritmo menor de crescimento da demanda pela China.
As projeções são do relatório sobre perspectivas agrícolas 2021-2030 publicado pela Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A China continuará com enorme influência nos mercados agrícolas. O deficit chinês no comércio agrícola cresceu de US$ 2,6 bilhões em 2000 para US$ 86 bilhões em 2020. Para os próximos dez anos, Pequim continuará a expandir as importações, mas em ritmo menor em razão de menor crescimento da população, saturação no consumo de algumas commodities e ganhos de eficiência em sua própria produção.
Além disso, o mercado chinês terá concorrência mais dura na medida em que atensão comercial diminui com os EUA. O relatório prevê que a China poderá se tornar de novo o principal mercado para exportações agrícolas dos EUA.
Confira a seguir os dados da exportação brasileira de alimentos e agronegócio no período de 2016 a 2020, de acordo com o DataLiner:
Nesse cenário, e com o Brasil como o produtor dominante, a América Latina comoum todo verá sua produção agrícola crescer 14% nos próximos dez anos, com sua abundância de terras e água. O valor líquido das exportações da região é projetado para expandir 31% – mas representa só pouco mais da metade da taxa alcançada entre 2011-2020.
Até 2030, a região continuará crescendo sua fatia nos mercados globais das principais commodities. Poderá ter 63% das exportações mundiais de soja, 56% das exportações de açúcar, 44% de pescado, 42% de exportações de carne bovina e 33% de embarques de carne de frango.
Fonte: Valor Econômico
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