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Petrobras prevê aumento das exportações

dez, 03, 2020 Postado porSylvia Schandert

Semana202050

Diante do processo de abertura do mercado de refino no Brasil, a Petrobras espera um crescimento das exportações de petróleo nos próximos anos, em detrimento de uma queda nas vendas domésticas.

A companhia prevê que os embarques para o exterior representem cerca de 40% de todo volume vendido pela empresa entre 2021-2025.

Para efeitos de comparação, este ano, as exportações têm representado aproximadamente um terço da produção nacional da Petrobras. A estatal estima que vai vender, no exterior, em média, 891 mil barris diários da commodity entre 2021-2025, o que representa uma alta de 19,6% em relação à média de 2020 e o dobro da média de 2015-2019. Por outro lado, as vendas para o mercado doméstico devem cair 7%, para 1,252 milhão de barris/dia na média entre 2021-2025, ante o volume médio dos últimos cinco anos.

O diretor de logística e comercialização da Petrobras, André Chiarini, afirma que a empresa assumiu, em suas projeções, que os novos refinadores privados passarão a trabalhar com outras fontes de suprimento, além da estatal, e que parte do volume vendido pela companhia hoje para suas unidades próprias terá que ser realocado no mercado internacional, conforme seus ativos sejam vendidos. Para ele, as demais petroleiras presentes no Brasil serão as principais concorrentes da Petrobras pelo mercado interno.

Chiarini afirmou, ainda, que não vê “problemas operacionais” que criem barreiras ao aumento previsto da exportação. O diretor acredita que a China, que compra dois terços do petróleo vendido pela Petrobras no exterior, deve se manter como principal destino dos embarques da companhia nos próximos anos, mas que a petroleira também mira outros mercados, dentro de uma estratégia de diversificação.

“Embora não enxerguemos uma mudança drástica nessa configuração [de protagonismo da China], outros mercados assumem papel importante na nossa estratégia”, afirmou o executivo. Além da Europa e Américas, Chiarini também vê a Índia como um mercado estratégico.

Fonte: Valor Econômico

 

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