Petrobras reduz meta de produção para 2019
jul, 26, 2019 Postado porSylvia SchandertSemana201931
A Petrobras registrou queda de 0,5% da produção de petróleo e LGN no Brasil no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.
Diante desse resultado, a Petrobras reduz sua meta para o ano em meio à venda de ativos, redução da produção em campos maduros e manutenção em atividades, apesar de um avanço de 17% nas importantes áreas do pré-sal.
Em seu relatório de produção e vendas, a petroleira reportou uma produção doméstica de 2,052 milhões de barris de petróleo e LGN por dia entre abril e junho. O montante, porém, foi 4,1% superior ao dos três primeiros meses deste ano.
Já a produção total de petróleo, LGN e gás natural somou 2,63 milhões de barris de óleo equivalente/dia (boed), alta de 3,8% ante o primeiro trimestre, mas recuo de 1% na comparação anual.
“Apesar do aumento da produção em relação ao primeiro trimestre, os resultados foram inferiores aos inicialmente previstos”, afirmou a estatal, apontando para uma revisão de suas metas de produção.
Apesar da entrada de sete novos sistemas de produção em 2018 e 2019, nos campos de Búzios e Lula, no pré-sal, e Tartaruga Verde, no pós-sal, a Petrobras teve uma produção quase estável ante o ano passado.
Isso deve-se principalmente à venda de 25% do campo de Roncador e dos ativos da Petrobras America, cujo efeito resultou em uma redução de produção de 72 mil boed, às paradas de manutenção e ao declínio de produção dos campos maduros do pós-sal.
A Petrobras ainda reiterou a previsão de entrada em produção da plataforma P-68 para 2019 e da unidade P-70 para 2020.
Refino
Na área de refino, a carga processada atingiu 1,7 milhão de barris por dia, queda de 5,7% ante o mesmo período do ano passado e alta de 2% em relação ao primeiro trimestre.
O relatório da Petrobras também trouxe dados de vendas, apontando recuo na comercialização de gasolina no mercado brasileiro tanto na comparação trimestral quanto anual.
A estatal comercializou 367 mil barris por dia de gasolina no segundo trimestre, queda de 4,7% frente ao período entre janeiro e março e de 12,4% na comparação com mesmo trimestre de 2018.
“As vendas no mercado brasileiro no trimestre foram menores que no primeiro devido ao aumento da competitividade do etanol hidratado frente à gasolina, em função do início da safra de cana no centro-sul, que resulta na queda dos preços de etanol, favorecendo seu consumo em alguns estados”, disse a empresa.
Fonte: Reuters
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