Ponte Santos/Guarujá: projeto aguarda licenças para sair do papel

O projeto para construção da ponte que vai unir as duas margens do Porto de Santos, ligando Santos ao Guarujá, aguarda a conclusão do seu licenciamento ambiental para sair do papel.

Segundo estimativas da Ecovias, empresa que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) e da Secretaria Estadual de Logística e Transportes de São Paulo, os avais para a obra devem ser emitidos no final de 2019.

O anúncio do projeto para a construção da ponte foi feito há quase um ano e tanto ele como a obra ficarão a cargo da Ecovias, em troca da extensão do contrato que mantém com o Estado para a administração e exploração do SAI.

A concessionária entregou os estudos detalhados sobre a obra em dezembro de 2018 à Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), que analisa a proposta e dará as diretrizes para os próximos passos.

De acordo com a Cetesb, está em análise o pedido de Licença Ambiental Prévia. “A Cetesb está aguardando a apresentação de informações complementares ao processo de licenciamento, sem prazo estabelecido para o seu envio”, relatou.

Sobre a ponte

No projeto atual, a ponte terá cerca de 7,5 quilômetros de extensão, com início na entrada de Santos, no km 64 da Via Anchieta, e término próximo ao acesso à Ilha Barnabé, na Área Continental de Santos, a cerca de 500 metros da praça de pedágio de Guarujá, no km 250 da Rodovia Cônego Domênico Rangoni.

O custo estimado da obra é de R$ 2,9 bilhões e o vão principal da ponte terá altura de 85 metros e 325 metros de largura entre os pilares, exigência do Governo do Estado para tornar viável as atividades no Aeroporto Metropolitano da Baixada Santista (no Distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá) e não impactar nas operações portuárias.

Esta é a terceira tentativa de acesso direto entre as ilhas de Santo Amaro (Guarujá) e São Vicente (Santos) defendida pelo governo paulista. Projetos de um túnel submerso sob o estuário e uma ponte na região do ferry boat foram apresentados anteriormente.

De acordo com o Governo do Estado, o atual modelo apresenta o melhor custo-benefício, pois terá concepção mais rápida e menor impacto ambiental.

Fonte: A Tribuna

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