
Porto de Antonina se especializa em cargas de alto valor e pouca fila de navios
maio, 20, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202122
Apostar em cargas customizadas e de alto valor agregado para atender as exportações e importações de produtos especiais é a estratégia do porto de Antonina, no Paraná, para crescer. É um dos poucos portos brasileiros, e o único no Paraná, apto a exportação farelo de soja não-transgênico por ter as condições adequadas para evitar a contaminação cruzada.
Habilitado desde 2016 para essa exportação, na última semana o Terminal Portuário da Pontado Félix (TPPF) [o nome do porto de Antonina] passou por uma nova auditoria e teve a licença renovada. Anualmente, 300 mil toneladas de farelo de soja não transgênico são embarcadas com destino ao mercado externo.
“A vocação do Terminal Portuário da Ponta do Félix é operar cargas complexas, que exigem cuidados especiais”, explica o diretor presidente Gilberto Birkhan. Ele conta que, além do farelo não transgênico, outros produtos movimentados são fertilizantes (importação) e açúcar ensacado (exportação). “São volumes menores comparados aos movimentados em outros terminais, mas são cargas de maior valor”, diz.
Os gráficos a seguir, feitos com dados do DataLiner, mostras o histórico da movimentação de cargas via Porto de Antonina e os principais produtos movimentados:
Ampliando o leque de produtos especiais e diferenciados, esse ano o Porto de Antonina começou a exportar pellets de cana. O material é resíduo de usinas de produção de açúcar e etanol, que saiu do Brasil e teve como destino o porto de Imminghan, no Reino Unido.
Outra novidade esse ano foi a primeira exportação de malte. Foram 15 mil toneladas embarcadas com destino à Austrália para a produção de cerveja. Ao longo do ano serão exportadas 100 mil toneladas do produto. A intenção do porto é também atender com o produto os vizinhos Uruguai e Argentina.
Fonte: Gazeta do Povo
Para ler a matéria original completa acesse o link abaixo:
https://www.gazetadopovo.com.br/parana/porto-de-antonina-aposta-em-cargas-de-alto-valor-agregado/
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