Porto de Paranaguá exporta biocombustível de bagaço de cana
jan, 14, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202102
No último dia 12 de janeiro, no berço 204, a oeste do cais do Porto de Paranaguá, o embarque de um novo produto chamou a atenção: biocombustível de bagaço de cana. A granel, os pellets de bagaço de cana-de-açúcar encheram os porões do navio Marina Prince. A biomassa é produto de exportação que vai atender o mercado do Reino Unido na geração de energia sustentável.
O produto embarcado pelo Estado, de origem paulista, é o bagaço da cana (que sobra das usinas de produção de açúcar e etanol) transformado em pellets, que nada mais é do que a matéria orgânica (biomassa) comprimida para se tornar biocombustível.
O procedimento de embarque é o mesmo dos demais graneis sólidos exportados no porto paranaense. Ou seja, o biocombustível de bagaço de cana sai do terminal e, em esteiras transportadoras, chega até o shiploader (equipamento carregador de navios) que despeja o produto enchendo os porões da embarcação. A operação é da Pasa, em parceria com a Céu Azul.
Segundo o gerente de operações da Pasa, Eric Ferreira de Souza, esta é a primeira vez que o produto é embarcado pela empresa. “A movimentação de pellets de biomassa de cana de açúcar possibilita a abertura de novos mercados e negócios futuros. Mostra, também, o pioneirismo e o potencial do nosso terminal frente aos diversos produtos operados em Paranaguá”, afirma o gerente.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a cana-de-açúcar é considerada uma das grandes alternativas para o setor de biocombustíveis devido ao grande potencial na produção de etanol e seus respectivos subprodutos.
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