A expectativa do contrato é alcançar R$ 261,6 milhões com investimento de R$ 41,3 milhões. A concessão para os vencedores da licitação tem duração de 25 anos. Para a Antaq, o local às margens do Rio Amazonas pode movimentar em torno de 4,3 milhões de toneladas.
O processo passou por fases anteriores, como a audiência pública em fevereiro deste ano. Na oportunidade foram ouvidos na Câmara de Vereadores do município agentes afetados direta e indiretamente com a atividade, onde foram recebidas sugestões.
Atualmente o processo está em análise do Tribunal de Contas da União (TCU), de acordo com a Antaq. O lançamento do edital deve acontecer em outubro, com o leilão no início do ano que vem.
“Estima-se que as operações a serem realizadas no terminal serão de desembarque e embarque aquaviário. Desse modo, o terminal deverá viabilizar a movimentação e o armazenamento de farelo de soja destinado principalmente ao mercado internacional”, descreve a Antaq.
O responsável pelo arrendamento receberá a área com algumas estruturas existentes e deverá realizar investimentos em instalações e equipamentos para obter a capacidade total de exportação, entre eles, silos de armazenagem, esteiras, elevadores e torres.
O porto de Santana foi construído na década de 1950, pela Indústria de Comércio de Minérios (Icomi), para o embarque de manganês. Atualmente, além de escoar minérios, grãos e cavaco, o porto também é local de embarque e desembarque de contêineres.
Fonte: G1