
Porto de Santos abre edital para 3 contratos temporários
dez, 07, 2020 Postado porSylvia SchandertSemana202050
Nesta segunda-feira, 07 de dezembro, o Porto de Santos abriu uma concorrência para três novos contratos transitórios, que ocorrem quando operadores temporários podem ocupar os terminais até que o leilão definitivo seja realizado. Serão três terrenos, que, juntos, somam 101,3 mil m2: dois na região do Saboó – são áreas que pertenciam às empresas Deicmar e Set Port e um no Paquetá, era utilizado pela Suzano.
A ideia dos contratos transitórios é evitar que os terminais, cujos arrendamentosanteriores venceram recentemente, fiquem ociosos. Esse modelo de licitação é previsto pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) desde 2016 e foi inaugurado pelo Porto de Santos neste ano,quando foram firmados três contratos do gênero, para áreas no Saboó.
Na concorrência simplificada, o recebimento de propostas começa já com a publicação do edital. A partir daí, as empresas têm uma janela de dez dias para entregar suas ofertas e, no 11º dia, abre-se ainda a possibilidade de as companhias apresentarem seu lance final. Vence o grupo que apresentar a maior remuneração ao porto – que será uma combinação entre um valor fixo (por metro quadrado) e variável (pelo volume de movimentação).
O edital não define qual tipo de carga terá que ser movimentada. Porém, no setor, já existe uma expectativa de quais grupos podem se interessar.
No caso das áreas que eram da Deicmar (um terreno de 64,4 mil m²) e da Set Port(20,9 mil m²), a avaliação do mercado é que deverão se interessar a Santos Brasil e Brasil Terminais Portuários (BTP), dois grandes operadores de contêineres do porto.As duas empresas já têm contratos de transição no Saboó, e a BTP é vizinha aos terrenos ofertados.
Já no terreno que era da Suzano, no Paquetá, uma possibilidade é que a Eldorado e a Bracell, que recentemente venceram leilões para operar terminais de celulose em Santos, tenham interesse em ficar com a área. Para uma fonte do setor, seria uma forma de as companhias já darem início à operação, já que os arrendamentos recém-firmados ainda passarão por obras.
Os contratos valem por 180 dias, mas poderão ser prorrogados. A expectativa é que os operadores temporários fiquem até que seja definido o novo arrendatário de longo prazo.
Fonte: Valor Econômico
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