Porto do Pecém embarca pás eólicas em balsa para Rio Grande do Sul; ação barateia custo de logística
nov, 27, 2023 Postado porSylvia SchandertSemana202344
Em operação pioneira no Brasil, o Porto do Pecém embarcou 20 pás eólicas em uma balsa oceânica, com destino ao Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Ao todo, serão realizadas mais nove operações iguais, ainda sem datas divulgadas, totalizando o envio de 200 pás. Essa foi a primeira vez que esse tipo de equipamento foi embarcado e transportado em balsa com barco rebocador no País (transporte assim só foi feito antes na Europa).
Produzidas pela Aeris, as pás demoraram cerca de 20 dias para chegarem ao destino, no sul do Brasil. Antes disso, foram necessárias duas semanas para que os componentes chegassem ao Pecém. O embarque ocorreu entre os dias 5 e 6 de outubro e a carga chegou ao destino, na cidade de Santana do Livramento (fronteira com o Uruguai), no início de novembro.
O serviço de navegação entre portos do mesmo País, a chamada cabotagem, atualmente representa 70% de toda a movimentação de contêineres do Pecém. Já, se forem levados em conta todos os serviços de transporte do terminal, a cabotagem representa cerca de 30%.
Segundo o diretor comercial do Complexo do Pecém, André Magalhães, “Somos um dos portos do Brasil que mais oferecem disponibilidade e serviço de cabotagem marítima. Temos sete linhas saindo do Pecém para o Norte e para Sul do Brasil, somos praticamente um hub da cabotagem, conectando a costa brasileira com os navios internacionais. O Pecém hoje é o maior porto do Brasil em termos de conexão.”
Em operação pioneira no Brasil, o Porto do Pecém embarcou 20 pás eólicas em uma balsa oceânica, com destino ao Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Ao todo, serão realizadas mais nove operações iguais, ainda sem datas divulgadas, totalizando o envio de 200 pás. Essa foi a primeira vez que esse tipo de equipamento foi embarcado e transportado em balsa com barco rebocador no País (transporte assim só foi feito antes na Europa).
Produzidas pela Aeris, as pás demoraram cerca de 20 dias para chegarem ao destino, no sul do Brasil. Antes disso, foram necessárias duas semanas para que os componentes chegassem ao Pecém. O embarque ocorreu entre os dias 5 e 6 de outubro e a carga chegou ao destino, na cidade de Santana do Livramento (fronteira com o Uruguai), no início de novembro.
O serviço de navegação entre portos do mesmo País, a chamada cabotagem, atualmente representa 70% de toda a movimentação de contêineres do Pecém. Já, se forem levados em conta todos os serviços de transporte do terminal, a cabotagem representa cerca de 30%.
Os dados foram passados pelo diretor comercial do Complexo do Pecém, André Magalhães, com exclusividade ao Diário do Nordeste. “Somos um dos portos do Brasil que mais oferecem disponibilidade e serviço de cabotagem marítima. Temos sete linhas saindo do Pecém para o Norte e para Sul do Brasil, somos praticamente um hub da cabotagem, conectando a costa brasileira com os navios internacionais. O Pecém hoje é o maior porto do Brasil em termos de conexão.”
Sobre o transporte das pás, propriamente dito, André comenta que a ação de colocar em balsas, rebocadas por navios menores, é algo inédito e disruptor no setor brasileiro. Ele ressalta a economia com menor custo no transporte e a eficiência da logística, em que 20 componentes podem ser transportados simultaneamente, como fatores fundamentais para o avanço da logística.
O diretor ainda lembra que no modal rodoviário, cada pá precisaria ser transportada por um caminhão e que esse ainda teria que ter batedores e cumprir uma série de regras para “atravessar” o Brasil e chegar ao destino.
“A partir de uma extensão de mil quilômetros, o transporte marítimo já se torna mais econômico. Neste caso, estamos falando de uma logística bem mais simples, onde um grupo de equipamentos é embarcado todo de uma vez, descongestionando as estradas e poluindo menos.”
A primeira viagem das pás foi feita em uma balsa T7S, com rebocador realizando duas paradas para manutenção no trajeto de cerca de 4,5 mil quilômetros ou mais de 2 mil milhas náuticas. “A maioria das operações com balsas oceânicas no Brasil estão voltadas para o setor de óleo e gás e o setor agrícola. Essa operação é disruptiva, um marco e vai servir de referência para outras semelhantes.”
Para aproveitar a ação e torná-la ainda mais rentável, o porto busca por cargas para embarcar de Rio Grande para o Pecém, no sentido da balsa “não voltar vazia”.
Fonte: Diário do Nordeste
Para ler a reportagem original completa, acesse: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/negocios/porto-do-pecem-embarca-pas-eolicas-em-balsa-para-rio-grande-do-sul-acao-barateia-custo-de-logistica-1.3447223
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