Portos e Terminais

Porto Itapoá será o primeiro porto do Brasil a incluir créditos de carbono em suas operações

jan, 04, 2024 Postado porSylvia Schandert

Semana202401

O Porto Itapoá está lançando a iniciativa  Projeto de Neutralização de Carbono – em parceria com o Grupo Ambipar, – para compensação de emissões de carbono dos clientes. Com isso, será o primeiro porto do Brasil a possibilitar a inclusão de créditos de carbono em suas operações.

O projeto começa em efetivamente em 2024 e vai permitir aos clientes do Terminal que comprem créditos de carbono para compensar as emissões de suas operações afirma o diretor de Operações, Tecnologia e Meio Ambiente do Porto Itapoá, Sergni Pessoa Rosa Jr. “Estes créditos, advindos de conservação florestal ou de reflorestamento, são certificados pela Ambipar”, explica.

Ao assumir o pioneirismo no mercado de créditos de carbono, o Porto Itapoá oferece uma possibilidade nova, que deve afetar toda a cadeia logística.

Nova política energética

Em 2023, o Porto Itapoá mudou sua política de aquisição de energia no sistema nacional, optando por consumir, nos novos contratos, somente energia de fontes renováveis. A transação é certificada pelo I-REC(e), um sistema global de rastreamento de atributos de energia renovável projetado para facilitar a contabilidade confiável energia renovável que é atribuído ao consumidor.

Projeto piloto

O Porto Itapoá também está desenvolvendo um projeto para captação de energia solar, com placas já instaladas para o estudo específico de incidência de luz solar em Itapoá. “Os dados que temos disponíveis hoje dizem respeito à macrorregião em que estamos localizados, por isso precisamos entender melhor as particularidades dessa fonte de energia no nosso município”, salienta o diretor da Terminal.

“Esses dados vão servir como uma base para projetos futuros, não só do Porto Itapoá, mas de todos os empreendedores da cidade”, conclui Rosa Jr.

Selo ouro

O porto conquistou pela segunda vez, no ano de 2023, o selo ouro do GHG Protocol, programa implementado no Brasil pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. Além disso, investiu mais de R$ 25 milhões em novos RTGs autônomos – será o primeiro terminal da América do Sul a operá-los – que consomem até três vezes menos combustível que os convencionais..

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