Portos do Arco Norte exportaram 40% de toda soja e milho do país nos primeiros meses de 2024
out, 31, 2024 Postado porSylvia SchandertSemana202441
Os portos do Arco Norte – que inclui os portos da região Norte e Nordeste acima do paralelo 16ºS – exportaram 40% de toda a carga de milho e soja que saiu do país entre janeiro e agosto deste ano. Considerando todas as cargas exportadas para além dos granéis, o que inclui combustíveis, contêineres e minério, por exemplo, esse percentual chega a 32,6%. Os números foram divulgados pelo Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), que contabiliza a movimentação portuária no país mês a mês.
Segundo o diretor presidente da Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (AMPORT), Flávio Acatauassú, esse resultado comprova o movimento ascendente que o setor tem apresentado nos últimos dez anos. “Os portos do Arco Norte mostram resultados muito positivos nos últimos anos. Temos uma vocação natural na nossa região, com amplos rios navegáveis, e vemos que nossas exportações crescem a cada ano. Somos competitivos do ponto de vista da logística e temos expertise em oferecer soluções mais econômicas e viáveis para nossos clientes, além de aliarmos tudo isso à sustentabilidade e preocupação ambiental”, explicou o executivo.
Os dois gráficos a seguir mostram o volume de exportação registrado em dois dos principais portos do Arco Norte, Itacoatiara e Itaqui, entre 2021 e agosto de 2024.
Volume de Exportação de Itacoatiara | Jan 2021 – Ago 2024 | WTMT
Volume de Exportação de Itaqui | Jan 2021 – Ago 2024 | WTMT
Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)
Exportação de granéis
A exportação de granéis é um dos grandes destaques da Região Norte. “É natural que tenhamos mais movimentação de granéis, pois estamos mais próximos das lavouras. Atualmente, temos uma capacidade instalada de 52 milhões de toneladas e já há investimentos em andamento para mais 48 milhões de toneladas de granéis. Ou seja, teremos uma capacidade de embarque de cerca de 100 milhões de toneladas de grãos nos próximos cinco anos. Estamos preparados para essa crescente demanda e nos modernizando ainda mais para continuarmos crescendo de forma competitiva”, finalizou Acatauassú.
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