Ranking de mercadorias na costa leste da América do Sul
abr, 25, 2021 Postado porandrew_lorimerSemana202118
No primeiro bimestre do ano a movimentação internacional de contêineres na costa leste da América do Sul registrou um aumento de 2% na exportação e 11% na importação. O resultado na importação é especialmente interessante, pois representa a plena recuperação após o revés de 2020. Ainda mais pelo fato de que janeiro do ano passado foi um mês bem forte na importação que não foi afetado pela pandemia e fevereiro também foi muito pouco afetado pela COVID-19 que ainda estava em seu início.
Considerando também que os fretes de transportes de contêineres tem atingido valores muito altos em comparação com os níveis históricos normais, e que o dólar não voltou a patamares pré-covid, esses resultados são impressionantes. Na semana que vem os números de março estarão fechados e será interessante ver se a tendência de crescimento se mantém, especialmente na importação.
O volume total de janeiro e fevereiro 2021 cresceu 2% em comparação ao mesmo período de 2020. O principal segmento segue sendo o de Alimentos, apesar de que ele não cresceu no período. Com um pouco mais de 27% de todas as exportações os Alimentos seguem sendo o maior segmento, com praticamente o dobro do segundo segmento, que é Madeira, Carvão e Derivados.
Os maiores ganhos foram justamente de Madeira, Carvão e Derivados que cresceu 13% pulando de quase 70.000 TEUs no período para quase 80.000 TEUs. Algodão cresceu percentualmente mais ainda, atingindo 17%, crescendo por quase 5.000 TEUs.
Exportação via contêiner pela Costa Leste da América do Sul | jan e fev 2021 / 2020 | TEUs
wdt_ID | Rank | Mercadoria | Jan-Fev | 2020 | Jan-Fev | 2021 | % mudança |
---|---|---|---|---|---|
1 | 1 | Alimentos | 146.691 | 147.112 | 0% |
2 | 2 | Madeira e carvão e derivados | 69.949 | 79.161 | 13% |
3 | 3 | Papel e Celulose | 43.772 | 38.099 | -13% |
4 | 4 | Algodão | 30.191 | 35.351 | 17% |
5 | 5 | Bebidas - Infusão | 19.855 | 23.905 | 20% |
6 | 6 | Químicos | 19.318 | 20.150 | 4% |
7 | 7 | Metais e derivados | 22.613 | 19.048 | -16% |
8 | 8 | Plástico e derivados | 27.082 | 17.583 | -35% |
9 | 9 | Sementes e palhas | 13.754 | 13.588 | -1% |
10 | 10 | Açúcar e derivados | 12.566 | 13.103 | 4% |
11 | 11 | Artigos Têxteis, derivados e vestuário | 11.221 | 12.884 | 15% |
12 | 12 | Reatores e caldeiras | 12.076 | 12.550 | 4% |
13 | 13 | Ração Animal | 10.600 | 9.955 | -6% |
14 | 14 | Fumo | 6.723 | 9.720 | 45% |
15 | 15 | Ceramica | 6.877 | 8.935 | 30% |
16 | Total | 453.288 | 461.144 | 2% | |
17 | Outros | 70.286 | 75.394 | 7% | |
18 | Grande Total | 523.574 | 536.538 | 2% |
Fonte: DataLiner (clique aquí para solicitar uma demonstração).
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O segmento que mais perdeu foi o de Plástico e Derivados, caindo 35% de 27.082 para 17.583 TEUs. Papel e Celulose também viu seus volumes exportados cairem mais de 5.000 TEUs, de 43.772 para 38.099 TEUs.
As importações da costa leste da América do Sul se recuperaram fortemente no primeiro bimestre de 2021, crescendo 11% em comparação ao mesmo bimestre no ano anterior. O volume este ano chegou a 601.927 TEUs, comparado a 543.921 TEUs no ano passado.
A principal categoria importada foi Plástico e Derivados, que atingiu 80.107 TEUs, pouco mais de 13% do total. Essa categoria cresceu 26% na comparação, sendo isso quase 17.000 TEUs. Reatores e Caldeiras foram a segunda categoria mais importante, crescendo quase 12.000 TEUs no período, 57.942 TEUs para 69.728 TEUs.
Importação via contêiner pela Costa Leste da América do Sul | jan e fev 2021 / 2020 | TEUs
wdt_ID | Rank | Mercadoria | Jan-Fev | 2020 | Jan-Fev | 2021 | % mudança |
---|---|---|---|---|---|
1 | 1 | Plástico e derivados | 63.529 | 80.107 | 26% |
2 | 2 | Reatores e caldeiras | 57.942 | 69.728 | 20% |
3 | 3 | Químicos | 54.178 | 58.046 | 7% |
4 | 4 | Veículos e peças | 54.283 | 57.507 | 6% |
5 | 5 | Máquinas elétricas | 46.878 | 52.631 | 12% |
6 | 6 | Metais e derivados | 34.845 | 44.304 | 27% |
7 | 7 | Sem classificação | 39.298 | 41.428 | 5% |
8 | 8 | Artigos Têxteis, derivados e vestuário | 39.613 | 38.722 | -2% |
9 | 9 | Borracha e derivados | 20.959 | 24.297 | 16% |
10 | 10 | Alimentos | 20.726 | 21.669 | 5% |
11 | 11 | Papel e Celulose | 17.317 | 17.007 | -2% |
12 | 12 | Mobília | 10.656 | 11.636 | 9% |
13 | 13 | Vidro e derivados | 8.854 | 9.211 | 4% |
14 | 14 | Adubo | 9.965 | 8.310 | -17% |
15 | 15 | Combustíveis | 5.192 | 7.797 | 50% |
16 | Total | 484.235 | 542.400 | 12% | |
17 | Outros | 59.686 | 59.527 | -0% | |
18 | Grande Total | 543.921 | 601.927 | 11% |
Fonte: DataLiner (clique aquí para solicitar uma demonstração).
Poucos segmentos importantes tiveram uma performance mais baixa este ano na importação. A perda mais expressiva foi de Adubo, que caiu de 9.965 TEUs para 8.310 TEUs, uma queda de cerca de 1.600 TEUs.
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