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Santos Brasil foca na redução da pegada de carbono de seus clientes com novo programa de compensação de emissões

ago, 19, 2024 Postado porSylvia Schandert

Semana202434

A Santos Brasil dá mais um passo importante para reduzir a pegada de carbono de suas operações e de seus clientes. Com foco nas emissões de GEE (gases de efeito estufa), a empresa criou o programa LCL Carbon Neutral, que atesta que os serviços prestados para as cargas LCL (Less than Container Load), do transporte rodoviário à movimentação e armazenagem das cargas, são compensados. Dessa forma, a Companhia diminui as próprias emissões (escopo 1) e contribui para que seus parceiros comerciais reduzam as emissões de escopo 3, que representam a cadeia de valor.

Neste primeiro momento, o programa se destina exclusivamente às atividades desenvolvidas nos Centros Logísticos Industriais Aduaneiros (Clias) Santos e Guarujá, para o segmento de clientes de carga fracionada LCL, operado pelos clientes NVOCCs (Non Vessel Operator Common Carrier) e Freight Forwarders.

Ao aderir ao LCL Carbon Neutral, o cliente é informado mensalmente sobre o total de emissões referentes à sua operação e aos volumes movimentados. A Santos Brasil faz a compensação destas emissões por meio da aquisição de créditos de carbono. Um certificado em nome do cliente, expedido por consultoria independente, atesta os valores de emissão e a forma de neutralização.

As emissões de GEE de todas as operações da Santos Brasil são mapeadas de maneira estruturada pela equipe interna e, juntamente com a consultoria independente, são realizados os cálculos das emissões e compensações do novo serviço, garantindo total isenção e transparência ao processo.

Entre os clientes que terão suas emissões compensadas está a Allink Neutral Provider, uma das maiores empresas de NVOCC, que também está totalmente focada no tema da neutralização dentro do transporte marítimo de carga LCL.

Para Wagner Toffoli, Diretor Comercial Freight Forwarder & NVOCC da Santos Brasil, com o LCL Carbon Neutral, a Santos Brasil reforça seu comprometimento com a sustentabilidade da cadeia logística, contribuindo de maneira concreta com o programa de descarbonização de seus clientes. “Estamos muito felizes por lançarmos este projeto inovador para o segmento, totalmente alinhado com os desafios colocados para a perpetuidade das operações logísticas de nossos clientes Freight Forwarders e NVOCCs. Neste sentido, é importante destacarmos a sinergia e a complementaridade com o projeto Rota Verde, que nosso cliente Allink está lançando simultaneamente. Assim, toda a operação LCL está englobada no conceito de descarbonização e sustentabilidade”, diz.

André Gobersztejn, Diretor Executivo da Allink, reforça que o programa livre de carbono oferecido pela Santos Brasil está alinhado às demandas do mercado mundial. “Nossa parceria nessa iniciativa reflete a sinergia entre as duas empresas, que são pautadas pela inovação, pelo alto nível de governança e pelo comprometimento com os pilares ESG. Buscamos um mundo melhor para esta e para as futuras gerações”, diz.

A Santos Brasil é signatária do Pacto Global da ONU desde 2013 e faz parte do Novo Mercado da B3, o mais elevado padrão de governança corporativa, e do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). A Companhia tem, em sua estratégia de crescimento, o ser humano e o meio ambiente como partes integrantes e drivers para a geração de valor equilibrada para a sociedade, com atuação alinhada às melhores práticas ESG.

Na área ambiental, a empresa tem como foco reduzir e neutralizar as emissões de carbono até 2040. Para isso, estão sendo feitas a mudança gradativa da matriz energética dos equipamentos, do diesel para a eletricidade, e a compensação das emissões de GEE de escopo 2 (energia) por meio da compra de certificados I-RECs. Só neste ano, entraram em operação oito RTGs (guindastes de pátio) elétricos no Tecon Santos e outras oito unidades estão em fase de compra. No ano passado, a Santos Brasil atingiu, antecipadamente, três metas ambientais estabelecidas em 2020 para 2024, com a redução de 50% na geração de resíduos, de 41% no consumo de água e de 36% nas emissões de gases de efeito estufa.

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