O porto de Santos movimentou 131,5 milhões de toneladas de carga em 2018, um aumento de 1,3% em relação ao ano anterior, segundo dados da Autoridade Portuária de Santos (Codesp). Entre as principais commodities, a soja destacou-se como a carga mais movimentada, com embarques recordes de 20,3 milhões de toneladas, um aumento de 23% em relação ao ano anterior, devido ao aumento da demanda da China, que praticamente parou de importar soja dos EUA no ano passado. As exportações de farelo de soja também foram excepcionalmente boas, com alta de 14,2%, para 5,9 milhões de toneladas, em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, devido a desafios logísticos, excesso de açúcar global e overbooking de contêineres, tanto açúcar quanto milho tiveram uma temporada mais lenta, com as exportações caindo 24,3% e 12,6%, para 14,2 e 12,4 milhões de toneladas, respectivamente, em relação ao ano anterior.

O novo terminal de celulose de Santos apoiou muito os movimentos de celulose da fábrica de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. As exportações de celulose aumentaram 46,5% para 4,5 milhões de toneladas em 2018, em relação ao ano anterior.

A Codesp projeta que o porto exportará um total de 136,4 milhões de toneladas este ano, alta de 3,7% em relação ao ano passado.

Supporting sources:

https://canalrural.uol.com.br/noticias/agricultura/soja/exportacao-de-soja-no-porto-de-santos-cresce-23-e-atinge-recorde-anual/

Exportação de soja no Porto de Santos cresce 23% e atinge recorde anual

O Porto de Santos fechou o ano de 2018 com recorde na movimentação de cargas, atingindo 131,5 milhões de toneladas, um aumento de 1,3% sobre o ano anterior, quando o volume ficou em 129,8 milhões de toneladas. Os dados fazem parte do balanço inicial feito pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), autoridade portuária e administradora do complexo portuário santista.

A soja destacou-se como a carga de maior volume movimentado e bateu recorde anual: 20,3 milhões toneladas, um crescimento de 23% sobre a maior marca anterior estabelecida, em 2017. A seca que afetou a produção argentina dessa commodity elevou a demanda pelo grão brasileiro, que teve uma safra excepcional.

O conflito entre a China e os Estados Unidos levou o país asiático a buscar alternativas para substituir o grão fornecido pelos Estados Unidos, elevando, ainda mais a demanda que foi tão expressiva ao ponto de os estoques brasileiros do produto atingirem o menor patamar desde 1999, segundo informações da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

O farelo de soja também apresentou um desempenho destacado e deverá encerrar o ano com 5,9 milhões t, um aumento de 14,2% em relação ano anterior.

O açúcar e o milho destacaram-se também, mas tiveram desempenho inferior aos recordes estabelecidos no ano passado. Foram movimentadas 14,2 milhões de toneladas de açúcar, cerca de 24,3% abaixo do ano anterior (18,7 milhões de toneladas). De milho foram movimentadas 12,4 milhões de toneladas, volume cerca de 12,6% menor do que o verificado em 2017.

Outro importante destaque foram os embarques de celulose que contaram com novo terminal no porto para escoar a produção de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. As exportações do produto atingiram 4,5 milhões de toneladas, correspondendo a uma expansão de 46,4% frente ao resultado de 2017.

Para este ano, a Codesp estima movimentação de 136,4 milhões toneladas de mercadorias no porto, uma expansão de 3,7% sobre o resultado de 2018.

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