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Setor de máquinas cresce pelo segundo ano consecutivo
dez, 23, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202149
O setor de máquinas e equipamentos teve, pelo segundo ano consecutivo, um bom desempenho, mesmo sob efeito da pandemia. Segundo o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, o faturamento no acumulado até novembro cresceu 23,9%, chegando a R$ 204,20 bilhões. Em 12 meses, a receita subiu 24,8%.
A expectativa é que esse ritmo se mantenha em dezembro, e 2021 deverá fechar com uma evolução em torno de 24%. De acordo com os dados da Abimaq, as vendas no mercado interno somaram, em onze meses, R$ 156,28 bilhões, alta de 28,9%. Já em 12 meses, a evolução foi de 30,3%, segundo Velloso.
“O que puxou a receita total no setor de máquinas e equipamentos foi, justamente, a demanda do mercado interno. Com o dólar valorizado o bem importado fica mais caro e começou a nacionalização de equipamentos.”
Velloso ressaltou que a participação das importações no consumo aparente de máquinas e equipamentos saiu de 55% em 2019 para 45% neste ano. Até novembro, de acordo com os dados, o indicador somou US$ 284,03 bilhões, alta de 16,3%. Em 12 meses, a evolução, segundo a Abimaq, foi de 17,8%.
Se o dólar valorizado tornou o produto importado caro no país, as máquinas e equipamentos produzidos aqui ficaram baratos aos olhos dos mercados internacionais. As exportações tiveram salto de 32,7% de janeiro a novembro deste ano e chegaram a US$ 8,28 bilhões. Em 12 meses, as vendas externas cresceram 29,4%. “O desempenho foi bom, mas sob uma base baixa, pois, em 2020 as exportações se reduziram em razão da pandemia”, afirmou Velloso.
Para 2022, a estimativa é pela diminuição do ritmo, mas, de acordo com Velloso, ainda em uma base de comparação alta. “Devemos crescer em torno de 5% em 2022. Um desempenho puxado pela agricultura, pelas commodities e infraestrutura”, disse. “São setores que devem continuar fortes no próximo ano, apesar de sofrerem algum ajuste, mas ainda em um patamar alto. Isso puxa a venda de máquinas e equipamentos. Nossos vetores de crescimento continuarão bons”, ressaltou Velloso.
Fonte: Valor Econômico
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