TCP recebe novos portêineres que aumentarão capacidade do cais
jul, 30, 2019 Postado porSylvia SchandertSemana201932
A TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, recebeu dois novos portêineres fabricados pela empresa chinesa ZPMC (Shanghai Zhenhua Port Machinery Co. Ltd). Os equipamentos, que fazem parte do pacote de investimentos de ampliação da área, devem aumentar em 33% o potencial de produtividade do cais do Terminal.
Os portêineres da ZPMC serão os maiores do Brasil, com 66 metros de lança e 50 metros de vão livre a partir do trilho, podendo alcançar até 24 fileiras no navio. Os equipamentos serão instalados no novo cais de atracação do Terminal por uma equipe de engenheiros chineses. A previsão é de que estejam em funcionamento até o final de agosto.
“Os equipamentos chegam ao Terminal montados, mas serão necessários aproximadamente 5 dias para a preparação e descarga. Depois disso, serão comissionados pela equipe de engenheiros da ZPMC que fará todos os testes necessários para deixar os equipamentos 100% operacionais”, explica Alexandre Rubio, diretor Comercial da TCP.
Com os dois novos equipamentos, o TCP passará a contar com oito novos portêineres e estará capacitado para operar navios de até 366 metros de comprimento sem restrições. “Com isso, aumentamos a produtividade dos berços, diminuindo o tempo de permanência dos navios no Paraná, o tempo de espera para atracação e o número de omissões, que já é muito baixa”, diz.
Além disso, amplia a capacidade da TCP em absorver a demanda de navios fora de janela, que omitiram portos anteriores por problemas operacionais.
“Acontece de os navios não conseguirem atracar em portos da área de influência pelo mau tempo, por exemplo, e seguir para Paranaguá ao invés de ficar esperando. Eles acabam recuperando o tempo na rota. Para o cliente, isso garante uma confiabilidade maior de que a carga dele chegará no tempo previsto”, enfatiza.
Atualmente, o parque de equipamentos da TCP conta com 6 portêineres (sendo 4 Super Post Panamax), 2 guindastes Mobile Harbour Crane, além de 30 transtêineres, resultado de investimentos realizados em anos anteriores.
Wilson Sons participa da operação de descarregamento
Duas empresas do Grupo Wilson Sons participaram da complexa operação de descarregamento dos guindastes: a Wilson Sons Rebocadores e a Wilson Sons Agência. Os guindastes STS (Super Post Panamax Ship to Shore) têm altura de 115 metros e 1.500 toneladas cada um.
A operação durou cerca de quatro horas e teve o apoio dos rebocadores CNL Rubi, Hadar e WS Scorpius, que atuam nos portos de Paranaguá e Antonina.
As embarcações realizaram a escolta do navio durante o percurso de 16 milhas náuticas (o correspondente a 29 quilômetros) até o cais de atracação em Paranaguá. “São equipamentos de grandes dimensões, que necessitam de atenção especial em todo o processo de transporte, carga e descarga”, explica Sergio Forigo, coordenador de Operações da Wilson Sons Rebocadores no Paraná.
O negócio de agenciamento marítimo do Grupo ficou responsável por toda a documentação do navio. “O nosso trabalho começou, na verdade, há quase 3 meses, desde o início de maio. Acompanhamos todo processo, com o levantamento de custos desta escala, alinhamento com as autoridades locais, fornecendo informações e servindo de interface para a ZPMC no Brasil”, explica Adriano Cunha, coordenador da Wilson Sons Agência Marítima em Paranaguá.
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