Terminal de containers do Amapá deve receber as primeiras cargas ainda em agosto

O presidente da Companhia Docas de Santana, Edval Tork, cita que um dos fatores-chave da novidade é a quantidade de containers que pode ser armazenada na área construída.

“Antes a nossa movimentação de container era só para consumo interno, para as empresas do estado, uma média de 400 container/ano. Hoje a previsão é 3 mil container/ano. O primeiro carregamento chega em agosto com o primeiro navio e durante o resto do ano, acredito numa movimentação inicial de 2 a 3 mil container/ano”, descreveu.

A nova estrutura deve dinamizar o fluxo de cargas, aumentar a capacidade de exportação e importação, e trazer novas tecnologias para o estado.

“Hoje nós estamos prevendo tanto mercadoria para consumo interno quanto para exportação, como exportação de madeira, e posteriormente o agronegócio. Hoje nós estamos trabalhando só com a movimentação de grãos vindos do centro-oeste do país, através do porto de Miritituba (PA)”, acrescentou Tork.

Uma das principais vantagens é a posição geográfica do porto frente a outros mercados, como China, Estados Unidos, Itália e Inglaterra. Com o terminal de containers em pleno funcionamento, o Amapá terá um dos melhores tempo de trânsito de mercadorias, levando apenas 5 dias para chegar até o terminal da cidade de Colón, onde fica o Canal do Panamá, que é o principal canal de escoação de produtos do mundo.

Isso chamou a atenção de investidores. Felipe Lemoan, diretor geral do principal porto marítimo da Guiana Francesa, visitou o pátio de containers e fechou acordo para a utilização do terminal. Para ele, a grande vantagem é a possibilidade de exploração de uma rota marítima comercial unindo desde o Amapá pelo porto de Santana, passando pela Guiana Francesa e Suriname, ate o porto de Georgetown, na Guiana.

Fonte: G1

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