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Traders paraguaios se opõem a pedágio hidroviário defendido pela Argentina

nov, 11, 2022 Postado porGabriel Malheiros

Semana202245

Oficiais do governo e exportadores em Assunção continuam a se opor ao plano da Argentina de cobrar uma taxa de pedágio na hidrovia do Rio Paraná que aumentaria os custos dos embarques em 7%.

O Paraguai não tem litoral e depende da hidrovia para seu comércio exterior.

Os exportadores paraguaios acreditam que, se não houver acordo, “existem outras soluções que podem vir a ser aplicadas posteriormente” para revogar a medida.

A decisão do ministro argentino Alexis Guerrera gerou um conflito diplomático ao estabelecer a cobrança de uma taxa de pedágio de US$ 1,47 por tonelada entre o Porto de Santa Fé e a Confluência do Rio Paraná, trecho de 1.200 quilômetros, para aonde vão a maioria das barcaças paraguaias que transportam soja.

A medida significaria uma despesa de até US$ 40 milhões aos empresários paraguaios, que argumentam que naquele trecho “há um calado natural do rio e nenhum pedágio pode ser cobrado por um serviço que não está sendo efetivamente prestado.”

Atores privados no Paraguai compararam esse pedágio ao imposto de exportação da Argentina, que não existe em seu país, e insistiram que isso afetaria os custos operacionais e a competitividade da navegação fluvial comercial, afetando o comércio exterior paraguaio e de outras países que utilizam a hidrovia.

Uma audiência pública será realizada na Argentina em 17 de novembro sobre este assunto.

“Entendemos que por enquanto [o pedágio] não será cobrado, mas continuaremos monitorando e conversando em nível técnico”, disse o vice-ministro de Relações Econômicas e Integração do Paraguai, Enrique Franco.

Fonte: MercoPress

Para ler o artigo original completo, acesse: https://en.mercopress.com/2022/11/10/paraguayan-foreign-traders-concerned-over-waterway-toll

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