Wilson Sons, por meio da sua Agência Marítima, aumenta em 60% atendimentos a navios que transportam petróleo e derivados

A Wilson Sons registrou, nos primeiros sete meses do ano, em sua Agência Marítima, crescimento de 60% no número de navios atendidos que transportam petróleo e derivados, em relação ao mesmo período do ano passado. No total, foram mais de 180 embarcações.

Os navios-tanque atendidos, realizaram a importação de combustíveis, a exportação de petróleo bruto e gasolina e a cabotagem, ao longo da costa brasileira, de diesel e gasolina. Houve também atendimentos a navios em operações ship to ship (transferência de carga entre embarcações) na importação de refinados e exportação de petróleo bruto.

O segmento de líquidos (petróleo, seus derivados, gás e etanol) é estratégico na Wilson Sons, que conta na Agência Marítima com uma área voltada especialmente para o setor. Assim, ampliou o seu market share em atendimentos a navios-tanque em mais de 50% em 2024. Considerando apenas navios com CPPs (Clean Petroleum Products – nafta, gasolina, diesel e jet fuel), nos últimos meses, a Agência Marítima foi responsável pelo atendimento de cerca de 14% das escalas mensais dessas embarcações no mercado brasileiro.

Com os novos players no setor de petróleo e derivados nos últimos anos, a Wilson Sons intensificou investimentos da Agência Marítima em Inteligência de Mercado e qualificação das informações e dados, além de investir em tecnologia com a criação do WS Connect, o portal on-line do cliente. “Nosso crescimento no segmento é reflexo da força do grupo, da sua solidez financeira, e da expertise operacional das equipes de especialistas”, diz Flávia Carvalho, diretora-executiva da Agência Marítima da Wilson Sons, acrescentando: “Como a maior agência marítima independente do País, estamos em praticamente todos os portos brasileiros que operam petróleo e derivados, com escritórios próprios, e representantes exclusivos na Europa e escritório na China para atender os clientes”.

Entre os principais portos atendidos, estão o Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), os portos da Bahia (Salvador, Aratu e Terminal Madre de Deus, o Temadre) e Itaqui, em São Luís (MA). Em termos de dimensão, os maiores navios atendidos operam no terminal T-Oil, no Açu, e têm como um dos principais destinos a China. São os VLCC (Very Large Crude Carrier), com comprimentos de 200 a 330 metros e larguras que passam de 50 metros.

A atuação da Wilson Sons tem sido, inclusive, acima do mercado. De janeiro a julho, o setor registrou crescimento moderado no número de escalas desses navios, em torno de 2%, impulsionado pela importação de diesel e, mais recentemente, pelo aumento da exportação de gasolina.

Porém, a demanda brasileira por combustíveis continuará em alta ao longo do ano, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A estimativa é de crescimento de 1,3%, ou 2 bilhões de litros, em 2024, após três anos seguidos avançando mais de 4% ao ano, o que representa um incremento anual médio de 6,4 bilhões de litros, entre 2021 e 2023. E, no longo prazo, a previsão é de aumento de importações até 2028, queda em 2030 e alta da demanda de novo em 2034.

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