
Wilson Sons realiza, pela segunda vez, docagem de navio-patrulha da Marinha, em seu estaleiro, no Guarujá
jan, 03, 2024 Postado porSylvia SchandertSemana202401
A Wilson Sons realizou, pela segunda vez, a docagem de um navio-patrulha da Marinha do Brasil, em seu estaleiro, no Guarujá (SP), no Porto de Santos. A embarcação Guajará, que ficou em manutenção durante quase dois meses, foi entregue à Marinha na segunda quinzena de dezembro.
Lançado ao mar em 1994, o NPa Guajará (P44), que faz o patrulhamento na região de Santos, incluindo alto-mar, tem 46,5 metros de comprimento, 7,5 metros de boca (largura) e 2,3 metros de calado. A embarcação é da Classe Grajaú e possui um deslocamento de 197 toneladas (padrão) e de 217 toneladas carregado. Em 2021, a Marinha já havia escolhido a Wilson Sons para realizar a docagem de outro navio-patrulha, o Guaporé.
A docagem é uma manutenção preventiva obrigatória, realizada a cada 5 anos, na qual a embarcação é retirada da água para passar por uma revisão completa na sua estrutura e chapas das obras vivas.
Cerca de 150 profissionais participaram dos serviços de docagem do navio-patrulha, como caldeireiros, soldadores e pintores, além da área administrativa. Os serviços incluíram tratamento e pintura – tanto externa, no casco, quanto interna, nos tanques, troca de chapas de aço (cerca de 4 toneladas) e substituição de anodos de sacrifício.
Dois novos rebocadores serão entregues em 2024
A Wilson Sons também está em um ciclo de construção de seis rebocadores com tecnologia mais sustentável em seus estaleiros no Guarujá. Quatro deles já foram entregues, a partir de julho de 2022 (WS Centaurus, WS Orion, WS Rosalvo e WS Castor), e os outros dois serão entregues em 2024.
Os rebocadores, que possuem mais de 90 toneladas de tração estática, são os primeiros no Brasil com o padrão IMO TIER III, da Organização Marítima Internacional. O novo projeto de casco das embarcações permite reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com uma redução estimada de até 14% no consumo de combustíveis fósseis, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar dos portos onde operam.
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