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China acelera criação de porcos em ‘fazendas verticais’. E isso afetará preço da carne no Brasil
maio, 25, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202123
Nos arredores de Nanyang, cidade do Sudoeste da China que fica a cerca de 400 quilômetros de Wuhan, um condomínio com 21 edifícios é a maior “fazenda vertical” de suínos do mundo.
Nos prédios, com até 13 andares, a produção é em escala industrial. À medida que crescem e engordam, os leitões mudam de pavimento, subindo ou descendo de elevador. A alimentação é automatizada, há robôs de limpeza de esterco e câmeras infravermelha para detectar qualquer alteração de temperatura nos animais que possa indicar risco de doenças.
A fazenda da empresa Muyuan Foods é o principal exemplo de como os chineses pretendem recompor, em ritmo acelerado, os cerca de 200 milhões de porcos que abateram desde 2018, para controlar a peste suína africana, doença que não afeta os humanos, mas que dizimou metade da produção na China e afetou os mercados agrícolas do mundo inteiro.
Impacto nos preços do Brasil
O Brasil é um grande exportador de milho e soja para a China, além de proteína aminal. Confira nos gráficos a seguir a participação da China nas exportações brasileiras dessas commodities, de acordo com o DataLiner:
E, agora, nesta retomada, o efeito também será global. Só nos últimos 12 meses, a importação de milho da China mais do que triplicou, para 26 milhões de toneladas, contra uma média anual de 7,6 milhões antes.
Fonte: O Globo
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