Exportações da Argentina para o Brasil crescem 91% em junho
jul, 05, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202128
As exportações da Argentina para o Brasil cresceram 91,8% em junho, no comparativo anual, somando US $ 973 milhões no sexto aumento consecutivo, mas desta vez a um ritmo superior ao registrado pelas importações, que aumentaram 70,7%.
Isso foi destacado pelo relatório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil analisado pela Câmara de Comércio Argentina (CAC), que apontou que as importações em junho do país vizinho totalizaram US $ 1.030 milhões.
Assim, a balança comercial da Argentina apresentou déficit de US $ 57 milhões em junho, com queda de 87,8% ao mês e de 40,6% na comparação interanual, já que no mesmo mês de 2020 o saldo negativo era de US $ 97 milhões.
Nesse sentido, o comércio bilateral entre Argentina e Brasil foi de US $ 2.003 milhões no sexto mês do ano, 80,3% superior ao valor obtido em 2020 quando havia sido de US $ 1.111 milhões, mas o câmbio caiu 4,2% em relação ao mês anterior.
O gráfico a seguir traz a movimentação de contêineres entre Brasil e Argentina a partir de 2019, de acordo com o DataLiner:
Em relação ao acumulado de janeiro a junho, a corrente de comércio aumentou 49,1% ano-a-ano, atingindo US $ 11.051 milhões, enquanto a balança comercial da Argentina inverteu o sinal, apresentando déficit de US $ 580 milhões ante o superávit de US $ 24 milhões para o mesmo período de 2020.
Este desempenho é explicado pelo crescimento das importações argentinas do Brasil (57,5%), que superou o aumento das exportações argentinas para o Brasil (40,9%) naquele período.
O aumento das exportações da Argentina para o Brasil (91,8%) é explicado principalmente pelos veículos automotores para transporte de mercadorias, veículos turísticos e trigo e centeio não moídos.
O aumento das importações argentinas (70,7%) foi impulsionado por automóveis de passageiros, peças e acessórios para veículos automotores e produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço.
Em relação aos destinos, a Argentina ficou em terceiro lugar entre os maiores fornecedores do Brasil, atrás da China, Hong Kong e Macau (US $ 3.797 milhões) e dos Estados Unidos (US $ 2.947 milhões).
Por sua vez, entre os principais compradores do Brasil, a Argentina também ficou em terceiro lugar, atrás de China, Hong Kong e Macau (US $ 10.678 milhões) e os Estados Unidos (US $ 2.671 milhões).
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