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Argentina: Navios devem reduzir em 30% sua capacidade de carga para navegar no rio Paraná

jan, 14, 2022 Postado porSylvia Schandert

Semana202202

Os navios que viajam para os portos de grãos de Rosário, principal polo portuário agrícola da Argentina, estão tendo que carregar 30% menos mercadorias do que o normal devido ao baixo nível do rio Paraná, conforme informou a Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas (CAPyM) da Argentina.

O Paraná, rota por onde saem cerca de 80% dos embarques agrícolas e agroindustriais, está registrando seu menor nível em quase 80 anos devido às condições muito secas em partes do sul do Brasil, onde o rio nasce.

Segundo a Reuters, com base em dados da Prefeitura Naval Argentina, em Rosário o Paraná está atualmente a uma altura de referência de -0,43 metros. Segundo Guillermo Wade, gerente da CAPyM, essa altura (que não representa a profundidade real do rio) é o nível mais baixo desde o início da atual calha no final de 2019.

“Os navios estão saindo com 30% menos carga, o que, em um Handymax, representa cerca de 13 mil toneladas e em um Panamax 16 mil toneladas”, disse Wade.

Segundo o Instituto Nacional da Água (INA) da Argentina, a altura média do rio em Rosário em janeiro entre 1996 e 2020 foi de 3,55 metros. O nível mais baixo foi registrado em 1944, quando caiu para -1,39 metros.

Em seu último relatório mensal sobre a emergência hidrológica do Paraná, o INA afirmou que “as perspectivas para 31 de março de 2022 não nos permitem esperar um rápido retorno à normalidade, com probabilidade de prorrogá-la no próximo outono”.

Para a região de Rosário, o instituto alertou que “estima-se que a queda se intensifique pelo menos durante a primeira quinzena do mês”.

Apesar disso, para a atividade portuária argentina, janeiro representa um mês de menor tráfego, pois o milho e a soja, as duas principais culturas do país transandino, ainda não foram colhidos, sendo comercializado principalmente trigo.

Fonte: Portal Portuário

Para ler a matéria original completa acesse o link:

https://portalportuario.cl/argentina-barcos-deben-reducir-30-su-capacidad-de-carga-para-navegar-por-el-rio-parana/

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