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Regras de Comércio

Alta de preços garante novo recorde entre Brasil e China

fev, 10, 2022 Postado porSylvia Schandert

Semana202206

Os números fechados de 2021 apontam recorde histórico nas relações comerciais entre Brasil e China: a corrente comercial sino-brasileira, que é a soma dos negócios de importação e exportação, chegou a US$ 135 bilhões no ano, maior valor da história. Foi o quarto ano consecutivo de recorde nos valores comercializados entre os dois países.

As empresas brasileiras venderam US$ 87,9 bilhões em produtos para a China, um incremento de 29% na comparação com 2020. E compraram US$ 47,6 bilhões, 37% a mais que no ano anterior.

Segundo os dados do Ministério da Economia, as trocas comerciais entre os dois países tiveram salto de mais de 130% desde 2016, mantendo, com folga, a China no posto de maior parceiro comercial do Brasil. Em comparação, nossa corrente comercial com os Estados Unidos – que ostenta o segundo lugar – avançou 50% no mesmo período.

No caso específico das exportações, porém, a cifra recorde não significa necessariamente um aumento nos volumes transacionados. De acordo com o diretor de conteúdo e pesquisa do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), Tulio Cariello, dentre os dez produtos mais exportados pelo Brasil para a China, apenas um cresceu em termos de volume em 2021: a carne suína.

Em outros produtos houve queda. Açúcares, teve 10% a menos de exportação para a China, o próprio minério de ferro caiu 2%, petróleo bruto caiu 22%, a carne bovina caiu 17%. Apesar dessa queda no volume [exportado], só três [dos principais produtos de exportação] caíram em termos de valor. Ou seja, houve crescimento em termos de valor recebido, dos retornos financeiros, por conta do aumento dos preços internacionais de algumas commodities“, resume.

Importações cresceram em volume e valor

Pelo lado das importações, o quadro foi de maior volume de aquisições e não apenas nos preços – aqui, quase 100% do que compramos da China são manufaturados.

Dentro os produtos que se destacaram neste campo estão adubos e fertilizantes químicos, com volume 200% maior e alta de 400% no valor importado.

Produtos imunológicos e vacinas também são destaque, com crescimento de 311% em valores apesar de uma queda de 11% em termos de volume importado.

Fonte: Gazeta do Povo

Para ler a matéria original completa acesse o link:

https://www.gazetadopovo.com.br/economia/negocios-brasil-china-recorde-2021-alta-precos/

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