Vale redireciona embarcações do sudoeste do Brasil para São Luiz, enquanto mais atividades de mineração são suspensas

Um tribunal brasileiro ordenou que a Vale suspenda as operações na mina de Timbopeba, após um processo legal aberto pelo Ministério Público em Minas Gerais. O uso da barragem do doutor e outras estruturas na mina são proibidos, o que provavelmente impactará 12,8 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. Na semana passada, o governo da cidade de Mangaratiba, no Rio de Janeiro, também ordenou a paralisação temporária do Terminal da Ilha de Guaíba, na Vale.

Muitos navios a granel estão atualmente aguardando na Baía de São Marcos para seguir para os terminais de São Luiz, não só devido ao carregamento sazonal de grãos, de acordo com a Vale, mais também porque a Vale está redirecionando embarcações do sudeste do Brasil. O mapa abaixo, do serviço da AIS da Datamar, mostra embarcações na baía na segunda-feira, 18 de março:

Segundo a Vale, o aumento de navios em São Luiz deve-se ao fechamento do Terminal de Ilha Guaíba, no Rio de Janeiro, e à redução na produção de minas no Sudeste. Após a decisão da Vale de desmantelar 10 barragens após o colapso mortal da barragem de rejeitos em Brumadinho, e o aumento do escrutínio de outras minas pelas autoridades, a produção de minério de ferro da empresa deverá diminuir em dezenas de milhões de toneladas por ano.

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