Brazil’s corn and rice exports are down
Dec, 03, 2018 Posted by datamarnewsWeek 201848
Meanwhile, ANEC predicts Brazil’s corn exports will feel the effects of the rise in transportation costs as a direct result of the minimum freight rate for trucks. As a result, ANEC forecasts that Brazil’s corn exports will close the year at between 18-19m tons, compared to 29m tons last year. Brazil’s rice exports recorded an 8.1% decline in October to US$961m, year-on-year. However, the total exported in the first ten months of this year is up 4.7% year-on-year, reaching a value of US$10m.
Brazil’s rice exports recorded an 8.1% decline in October to US$961m, year-on-year. However, the total exported in the first ten months of this year is up 4.7% year-on-year, reaching a value of US$10m.
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Anec confirma aumento da exportação de soja e queda para milho
As exportações brasileiras de soja deverão chegar a 80 milhões de toneladas em 2018, 19,4% acima do volume recorde do ano passado, de acordo com a Associação Nacional dos Exportadoras de Cereais (Anec). Em agosto, a entidade projetava embarques de 74 milhões de toneladas. “E há espaço para repetir o número recorde deste ano em 2019”, disse Sérgio Mendes, diretor-geral da Anec, em evento em São Paulo.
A demanda pela soja brasileira segue aquecida em decorrência da guerra comercial entre China e Estados Unidos. E, com os sinais de que a disputa ainda está longe de um fim, os exportadores da soja brasileira têm se beneficiado. Enquanto a baixa demanda pelo grão americano faz as cotações caírem na bolsa de Chicago, os prêmios pagos pela soja brasileira se valorizam nos portos. Segundo a Safras & Mercado, o prêmio sobre o bushel da soja em Paranaguá (PR) estava ontem em US$ 1,25. Há um ano, estava em US$ 0,50.
Se a política comercial dos EUA tem beneficiado a soja brasileira, para o milho as perspectivas não são tão animadoras. O estabelecimento de fretes mínimos no país tem desestimulado as exportações do cereal brasileiro. O aumento do frete encareceu o transporte até os portos – principalmente entre Mato Grosso e Santos (SP) e Paranaguá (PR).
O quadro levou a Anec a reduzir mais uma vez a estimativa de vendas ao exterior. Agora a projeção é que a exportações de milho fiquem entre 18 milhões e 19 milhões de toneladas neste ano. Foram 29 milhões em 2017. “As exportações podem cair para até 18 milhões. E ainda tem muito milho estocado. Isso pode provocar um encavalamento com as exportações de soja”, disse Mendes. A projeção anterior da Anec era de embarques de 20 milhões de toneladas de milho.
No começo do ano, a associação chegou a prever que as vendas externas do cereal alcançariam 32 milhões de toneladas, isso antes da quebra de safra em Mato Grosso do Sul e Paraná.
O diretor-geral da Anec avalia que o frete continuará sendo um problema em 2019. “São US$ 5 bilhões de custos adicionais com o tabelamento. Não vai ser possível suportar esse custo. Anualmente, as vendas de grãos chegam a US$ 40 bilhões de contribuição para balança”, afirmou.
A guerra comercial entre China e EUA também preocupa. “Ficamos mais dependentes do mercado asiático e perdemos mercado na Europa. Isso sem saber onde essa disputa vai levar”, afirmou. A logística seguirá sendo uma grande preocupação para os exportadoras. “A BR 163 não pode continuar padecendo do jeito que está. Estamos perdendo R$ 70 por cada tonelada que enviamos ao Sul no lugar de mandar pelo Arco Norte”, disse.
Exportação de arroz do RS bate recorde em outubro e atinge maior marca do ano, aponta Farsul
Os números totais das exportações gaúchas no agronegócio referentes ao mês de outubro registram melhora na comparação com setembro, mas são inferiores ao mesmo período do ano passado. Ainda assim, nota-se uma reação positiva do mercado externo. O Estado exportou US$ 961 milhões em outubro, valor que representa crescimento de 7,81% em relação a setembro e queda de 8,1% quando confrontado ao mesmo período de 2017.
Quanto aos índices relativos ao acumulado do ano, o setor soma uma exportação de US$ 10,064 milhões – que representam 4,7% a mais do que os 10 primeiros meses de 2017. Para o analista de Relações Internacionais do Sistema Farsul, Renan Hein dos Santos, “de uma maneira geral, o ano está bom. Até a metade de 2018, o cenário era muito promissor, porém, com a greve dos caminhoneiros, o problema na tabela do frete e os embargos de mercados importantes, o acumulado positivo diminuiu bastante. Os índices estão satisfatórios, mas poderiam estar bem melhores”, interpreta.
O destaque dos dados fica por conta do grupo de cereais – composto por arroz, milho e trigo –, que obteve melhora de 81,73% se comparado a setembro e 168,79% se contraposto a outubro do ano anterior. O valor negociado foi de US$ 57 milhões, quase todo relativo ao arroz. “Os números são muito bons. O valor expressivo aconteceu por conta dos leilões de PEP e PEPRO, que foram realizados no período da colheita e ajudaram a estimular a exportação e desafogar os estoques, fatores positivos para os produtores e que influenciam nos preços. Com isso, a conjuntura para o fim deste ano e o ano que vem é positiva, lembrando que tudo depende da safra”, explica Santos
Afora os cereais, registrou-se quedas nas comparações com outubro de 2017 nos principais grupos que representam o setor – soja, carnes, fumo e animais vivos. Porém, destes, apenas as carnes estão sendo menos exportados se vistos os acumulados dos dois anos. “Com a carne bovina, trabalha-se no limite do teto de exportação, pois, dos 350 frigoríficos do Estado, apenas quatro são capacitados a exportar. A carne vermelha que sai do território gaúcho para o Exterior corresponde a apenas 13% do total de produção – o que é uma pena, principalmente levando-se em conta a qualidade do produto. Apesar disso, vistos isoladamente, são bons índices. Por outro lado, os mercados das carnes de frango e suína foram impactados por embargos de União Europeia e Rússia, respectivamente”, analisa Santos.
A queda de 24,22% nos negócios de fumo entre os dois outubros pode ser elucidada por problemas de importação de Itália e China, mas, segundo Santos, só vai ser possível uma análise detalhada nas próximas pesquisas, nas quais também poderão aparecer reações nos números das carnes brancas, em razão do fim do embargo russo.
“O ano tende a terminar com acumulados positivos, mas, em se tratando de mercado, dada a grande volatilidade da nossa economia, não podemos nos dar o luxo de cravar números”, conclui.
A China segue sendo o grande parceiro comercial do agronegócio gaúcho, destino de 46,8% do valor exportado – US$ 4,7 bilhões. Em segundo lugar aparecem os Estados Unidos, com US$ 362 milhões e 3,6% do market share. Na terceira colocação está a Bélgica, com US$ 293 milhões e 2,9% de participação.
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