Rio de Janeiro
Portos e Terminais

Carioca Engenharia assina contrato com ICTSI para ampliação do Porto do Rio de Janeiro

abr, 19, 2023 Postado porSylvia Schandert

Semana202319

A Carioca Engenharia acaba de ser contratada pela ICTSI Rio — subsidiária da International Container Terminal Services, Inc. – para a ampliação do cais do seu Porto no Rio de Janeiro. A obra ampliará em quase 100 metros a extensão do cais aumentando a capacidade do porto para receber mais embarcações e com maior porte.

Para a Carioca, este contrato reforça o seu posicionamento em obras portuárias no cenário Brasileiro, mostrando a força da empresa no segmento.. São mais de 50 obras portuárias no portfólio, 300 km de estacas no Brasil e 150 mil m2 de cais construídos”, destaca Daniel Rizzotti, diretor-geral da Carioca.

Um dos diferenciais trazidos pela Carioca ao mercado foi o uso de novas ferramentas para a fundação das bases de portos e pontes em áreas de grande profundidade. As peculiaridades do solo, em terra e sob as águas, aliadas às demais características da área, tornaram necessária a introdução de outras técnicas, na fase de fundação, para a colocação das estacas tubadas e pré-moldadas de até 60 metros de comprimento. Com isso, a empresa conta com um bate-estacas flutuante conhecido como Ramlift, um equipamento de propriedade da Carioca, com cerca de 45m de comprimento, 17m de largura e mais de 50 m de altura da torre. Sua energia de cravação é de mais de 20 toneladas-metro, dotado de martelos hidráulicos ou pneumáticos à vapor ou ar comprimido. Ele será utilizado no projeto do Porto do Rio de Janeiro.

Outro importante ganho incorporado pelo Ramlift é o tempo gasto para a fundação da estaca, que passa a ser feito em poucas horas. Um equipamento convencional desprende mais de 1 dia por estaca, com o agravante de que a soldagem dos segmentos seria executada no mar, sem a qualidade proporcionada pela soldagem realizada no canteiro de obras.

“As estacas visam dar segurança aos projetos face às peculiaridades do solo, seja em terra ou sob as águas, aliadas às demais características da obra, o que torna indispensável a escolha de um equipamento adequado à fase de fundação”, explica Gustavo Maschietto, diretor de Engenharia e Operações da Carioca.

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