Codesp considera sete ofertas emergenciais de dragagem
maio, 13, 2019 Postado pordatamarnewsSemana201920
A Autoridade Portuária de Santos (Codesp) recebeu sete propostas, das quais duas são de diferentes consórcios, para realizar uma dragagem de emergência para manter a profundidade do canal no porto de Santos. O prazo para o envio de ofertas expirou na última sexta-feira. A Codesp consultou 12 potenciais empresas para o trabalho emergencial de dragagem, mas somente sete delas enviaram propostas. As propostas aprovadas tecnicamente serão avaliadas considerando o custo e o tempo necessário para levar o equipamento de dragagem ao porto.
A obra de dragagem em Santos, realizada pela Van Oord Maritime Operations e pela Boskalis do Brasil, foi concluída na segunda semana de abril, conforme planejado no contrato original de dragagem. A Codesp assegurou que a margem de segurança existente garantirá a manobrabilidade segura dos navios enquanto uma nova empresa é contratada para realizar a dragagem de emergência.
Além do leilão emergencial de dragagem, a Codesp está preparando uma licitação para um contrato de dragagem de dois ou três anos para garantir a manutenção a longo prazo da profundidade do canal. No entanto, o contrato pode vir com uma ressalva; uma cláusula de rescisão a ser aplicada se o Governo Federal aprovar a privatização da concessão de dragagem. A Codesp também estipulou que a dragagem de emergência só será executada se houver risco de perda de calado operacional antes do início da dragagem de longo prazo.
A Autoridade Portuária de Santos (Codesp) está atualmente estudando quais serviços na instalação portuária poderão ser privatizados. O plano é privatizar serviços específicos em vez de todo o porto. Os serviços que a Codesp está considerando privatizar incluem gerenciamento de canal de navegação, dragagem e gerenciamento do acesso terrestre ao porto.
A Codesp também está planejando uma oferta pública inicial (IPO). Conforme relatado pela DatamarNews, a preparação para o IPO pela Codesp envolverá uma reestruturação interna da empresa, bem como uma série de concessões de áreas portuárias. A oferta pública deve ocorrer em três anos.
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