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Porto de Paranaguá lança edital para obras de derrocagem

maio, 23, 2019 Postado porSylvia Schandert

Semana201922

Para permitir que o Porto de Paranaguá possa receber navios maiores, com capacidade de carga superior, o Governo do Paraná lançou o edital para remoção de formações rochosas que são obstáculos para a navegação na entrada do Porto de Paranaguá. A obra, chamada de derrocagem, é aguardada há décadas pela comunidade portuária.

Para isso, foram previstos investimentos de quase R$ 32 milhões com recursos próprios dos Portos do Paraná. “Estas rochas estão localizadas na área de manobra dos navios e limitam a profundidade na entrada da baia. Com a remoção, junto com os investimentos de dragagem, teremos ganhos operacionais efetivos”, explica o diretor-presidente da Administração dos Porto de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Fernando Garcia.

De acordo com o diretor de Engenharia e Manutenção dos portos, Rogério Barzellay, o edital prevê a contratação do projeto executivo e da execução da obra. “O projeto básico já foi feito e a obra já está licenciada pelo Ibama. Nossa previsão é que o processo de contratação seja finalizado nos próximos seis meses. Depois disso, a expectativa é que a empresa vencedora do certame finalize a obra em até oito meses”.

Obra em detalhes

Considerada emergencial, a obra prevê a remoção de seis maciços de rochas que somam 22,3 mil metros cúbicos. A menor delas tem 361 metros cúbicos e a maior 8 mil. As formações são parte de um complexo conhecido como Pedra da Palangana, com mais de 200 mil metros cúbicos, e está localizada no canal principal de acesso ao Porto de Paranaguá, um pouco à frente do Terminal de Contêineres.

O procedimento ocorrerá em várias etapas com o objetivo de reduzir ao máximo o impacto ambiental e terá acompanhamento específico para isso.

Finalizada a derrocagem, a empresa fará uma batimetria de categoria A, que mede a profundidade da área e é usada para garantir a segurança e a eficiência do tráfego de embarcações. Os resultados desta medição serão encaminhados à Marinha para validação e determinação de um novo calado, que corresponde à altura de água necessária para o navio flutuar livremente.

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