Comércio argentino registra queda anual de 16,1% e déficit de US$ 793 milhões
out, 24, 2023 Postado porGabriel MalheirosSemana202343
As trocas comerciais da Argentina atingiram um montante de 12.295 milhões de dólares em setembro, resultado 16,1% inferior ao mesmo mês do ano passado, representando um déficit de 793 milhões de dólares, informou o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). Em setembro, as exportações do país do Cone Sul atingiram US$ 5,751 milhões, com queda de 23,5% na comparação anual, e as importações, US$ 6,544 milhões, obtiveram retração de 8,3%, segundo relatório da Bolsa Comercial Argentina do Indec.
Segundo o órgão estatístico, foi o oitavo recorde negativo do ano.
As exportações caíram US$ 1.767 milhões em comparação ao mesmo mês de 2022, devido a uma redução de 12,8% no volume e de 12,5% nos preços (principalmente devido a vendas menores de soja em grão, óleo de soja, farinha e pellets de soja, carne bovina, milho em grão e óleos brutos de petróleo). Enquanto isso, as importações diminuíram US$ 593 milhões em relação a setembro do ano passado, devido a uma queda de 11,0% nos preços, apesar do aumento de 2,7% nas quantidades.
Em relação às vendas para o exterior, todos os setores registraram declínios: combustíveis e energia encolheram 33,8%; produtos primários (PP), 31,0%; manufaturas de origem agropecuária (MOA), 28,7%; e manufaturas de origem industrial (MOI), 5,3%.
Por outro lado, as compras internacionais diminuíram nos casos de combustíveis e lubrificantes em 42,6%; bens primários em 21,1%; bens intermediários em 12,4%; bens de consumo em 8,4%; e bens de capital em 2,5%. No entanto, o setor de veículos automotores de passageiros (VA) cresceu 95,3%, e peças e acessórios para bens de capital
aumentaram 3,0%. Também houve aumentos nas compras de soja em grão.
Em relação aos principais produtos e subprodutos derivados da soja, houve um superávit de US$ 621 milhões, US$ 1.188 milhões a menos do que no mesmo período de 2022. No entanto, o setor automotriz (veículos para transporte de pessoas, veículos para transporte de mercadorias e chassi, partes e pneus) teve um déficit de US$ 356 milhões, superior ao déficit de US$ 258 milhões registrado em setembro de 2022.
Segundo o Indec, o efeito líquido negativo das quantidades foi o principal fator que contribuiu para a variação negativa do saldo comercial em setembro de 2022 e no período de janeiro a setembro de 2023.
Por zona, o comércio com o Mercosul registrou um déficit de US$ 339 milhões, devido a exportações de US$ 1.469 milhões, 0,7% menores em relação ao mesmo mês do ano anterior, e importações de US$ 1.808 milhões, 0,3% menores.
Já o comércio com a União Europeia apresentou um déficit de US$ 409 milhões, com exportações no valor de US$ 619 milhões, uma queda interanual de 23,9%, e importações de US$ 1.028 milhões, uma queda de 1,8%. No caso da América do Norte (Estados Unidos, Canadá e México), o déficit chegou a US$ 241 milhões, com exportações de US$ 611 milhões, uma queda de 37,8%, e importações de US$ 852 milhões, um aumento de 9,7%. Por fim, o comércio com a China registrou um déficit de US$ 944 milhões, com exportações de US$ 477 milhões, uma queda de 54,7%, e importações de US$ 1.421 milhões, uma queda de 12,2%.
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