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Economia

Argentina: Economia retrai 5,8% no primeiro trimestre de 2019

jun, 21, 2019 Postado porSylvia Schandert

Semana201926

De acordo com a agência de estatísticas da Argentina, a economia do país retraiu 5,8% no primeiro trimestre de 2019 como reflexo da recessão que derrubou o consumo interno e a produção do País.

Apesar da queda acentuada, houve uma leve melhora em relação ao trimestre anterior, que foi o desempenho trimestral mais fraco em uma década.

A Argentina encolheu 6,2% no último trimestre de 2018, abalada por uma moeda em queda e uma inflação desenfreada.

Uma análise mais detalhada do desempenho da economia do país mostra que a agricultura e pecuária na verdade cresceram 7,7% enquanto a pesca subiu 5,5%. No entanto, o consumo privado caiu 10,5% e o consumo público 0,2%. Enquanto as exportações subiram 1,7%, as importações caíram 24,6%.

Consultores da Ecolatina disseram que após a queda no primeiro trimestre, há indícios de que a recessão finalmente chegou ao fundo e que a economia poderia começar a se recuperar, principalmente por causa das boas safras e da competitividade da moeda estrangeira. Isso é evidente no setor de exportação, que apesar de moderado, vem subindo gradualmente nos últimos dois trimestres.

Desemprego sobe para 10,1% no primeiro trimestre

Outro problema que assombra o país é o desemprego. A taxa de desemprego na Argentina subiu para 10,1% no primeiro trimestre, de 9,1% nos primeiros três meses do ano passado, segundo a agência estatal de estatísticas INDEC. Este é o nível mais alto desde que o atual presidente Mauricio Macri assumiu o cargo e o pior em treze anos.

Isso significa que há 1.920.000 argentinos urbanos sem emprego, 220.000 a mais do que um ano atrás. Incluindo os trabalhadores rurais, o número final pode subir para dois milhões. Da mesma forma, o subemprego atingiu 11,8%, um aumento de dois pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado, quando a porcentagem era de 9,8%. Em outras palavras, cerca de 2.250.000 pessoas trabalham algumas horas por dia apesar da sua intenção de trabalhar o tempo inteiro.

Fonte: Mercopress

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