Petróleo: Brasil e Guiana impulsionam perfuração offshore

A atividade de perfuração de petróleo offshore aumentou globalmente durante o primeiro semestre de 2019, de acordo com o Westwood Global Energy Group, ajudada pelo preço do petróleo Brent que ficou acima de US $ 60/bbl desde fevereiro.

Vários projetos offshore de grande escala, como o Mero 2 no Brasil, a expansão do North Field South do Qatar e o projeto da LNG em Moçambique estão em andamento, com custos significativos de perfuração.

A previsão é de que nos próximos anos aconteçam investimentos ambiciosos e de longo prazo. Vários projetos offshore de grande escala foram aprovados.

A perfuração na América Latina deve crescer fortemente, com as recentes descobertas na Guiana e os mais de 200 poços a serem perfurados no Brasil, principalmente na região do pré-sal.

Petrobras prevê mais refinarias a venda

Ainda sobre o mercado de petróleo, a Petrobras deverá anunciar processo para a venda de mais quatro refinarias até o início de agosto, como parte de um plano bilionário para o desinvestimento de metade do seu parque de refino em até 24 meses, afirmou o presidente da estatal, Roberto Castello Branco.

No total, a empresa —responsável por quase 100% da capacidade de refino do Brasil— planeja vender 8 das suas 13 refinarias, das quais quatro foram colocadas à venda na semana passada.

A ideia é que apenas as refinarias no Rio e em São Paulo permaneçam sob a gestão da Petrobras.

Venda de petróleo onshore

A Petrobras informou ainda que iniciou a fase não-vinculante para a venda de seu aglomerado de petróleo e gás onshore Polo Recôncavo, na Bahia.

Durante esta fase do processo, as partes interessadas devem fazer ofertas não vinculates para o aglomerado, composto por 14 campos petrolíferos. O Polo Reconcavo teve uma produção média de 2.800 barris por dia de petróleo e 588.000 metros cúbicos de gás em 2018, segundo a Petrobras.

Fontes: Offshore e Reuters

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