Cabotagem: movimentação de contêineres cresce 56% no Porto do Pecém

De acordo com a CIPP S/A – Complexo Industrial e Portuário do Pecém – o porto registrou alta de 56% na cabotagem de contêineres no primeiro semestre de 2019 na comparação com o mesmo período do ano passado.

O crescimento foi puxado pelo aumento na demanda de diferentes tipos de cargas, que vão desde frutas até materiais de limpeza.

Para esse tipo de movimentação, o terminal cearense conta com dois guindastes do tipo “Ship to Shore” (STS) que permitem que a operação de contêineres seja feita de modo mais eficaz.

“Os guindastes têm uma produtividade média de 65 movimentos por hora, tornando nossas operações mais rápidas e, consequentemente tornando o Porto do Pecém mais atrativo para os clientes que buscam eficiência e qualidade nas operações”, afirma Danilo Serpa, O CEO do CIPP.

O embarque geral de cargas através do Porto do Pecém foi destaque com crescimento de 15% em relação aos seis primeiros meses de 2018. As principais cargas que saíram pelo Pecém foram placas de aço, pás eólicas, suco de frutas, frutas frescas, sal, cereais e farinha de trigo.

A movimentação do porto cearense no primeiro semestre do ano somou 8,7 milhões de toneladas movimentadas, um total de 2% de crescimento.

Os granéis sólidos, com ênfase no minério de ferro e carvão mineral, que são matéria-prima para a siderúrgica e usinas térmicas, representam 54% da movimentação total acumulada, seguidos da carga conteinerizada, com 23%, carga geral solta (20%), e granel líquido (3%).

“Esperamos finalizar este ano com um aumento de cerca de 10% na movimentação total quando comparado a 2018. Observamos o crescimento desde o início do ano e o segundo semestre não será diferente. Estamos buscando novas cargas, prospectando novas linhas de navegação e clientes. A safra de frutas começará em agosto, então, com certeza, a meta será alcançada”, afirma Serpa.

O gráfico a seguir, feito a partir de dados da Antaq, mostra o volume de cargas movimentadas pelo Porto de Pecém via cabotagem no período de janeiro de 2016 a maio de 2019:

Fonte: Diário do Nordeste

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