Navio avariado afretado pela Vale no Maranhão será monitorado pela Marinha
fev, 27, 2020 Postado porSylvia SchandertSemana2010
O navio MV Stellar Banner, afretado pela Vale e pertencente e operado pelo armador sul-coreano Polaris, e que sofreu uma avaria na proa após deixar o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA), carregado de minério de ferro, está sendo monitorado pela Marinha.
O navio está parcialmente submerso em região próxima ao litoral do Maranhão, segundo a Marinha, encalhado. Tem bandeira das Ilhas Marshall, um país da Oceania, e tinha como destino a cidade de Qingdao, na China.
A Marinha do Brasil montou um Gabinete de Crise na Capitania dos Portos do Maranhão; no comando do 4º Distrito Naval, em Belém; e no Comando de Operações Navais, no Rio de Janeiro, para tratar dos possíveis danos ambientais oriundos do encalhe do navio e dos planos de desencalhe e retirada da embarcação.
Nesta quinta-feira (27/02), representantes das empresas envolvidas, membros do Gabinete de Crise e demais órgãos de fiscalização se reuniram para discutir as ações para desencalhar a embarcação.
O navio mercante apresentou um problema nas proximidades da boia nº 1, no canal da Baía de São Marcos, no Maranhão, a cerca de 32 milhas do Farol de Santana. “O incidente ocorreu no dia 24, por volta das 21h30. Foram identificados dois vazamentos avante da embarcação. No momento, o navio encontra-se encalhado”, informou a Marinha, em nota.
A Vale, por meio de nota, disse que foi comunicada pelo operador do navio que a embarcação sofreu avaria na proa após deixar o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, já fora do canal de acesso ao porto. A nota diz ainda que, “por medida de precaução, os 20 tripulantes foram retirados com segurança da embarcação e que o comandante do navio adotou manobra de encalhe a cerca de 100 quilômetros da costa de São Luís.”
A Vale ressaltou que, como operadora portuária, “está atuando com suporte técnico-operacional, com o envio de rebocadores, e colaborando com as autoridades marítimas.” A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do ocorrido.
Fonte: Agência Brasil
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