Com a segunda fase do Tegram a perspectiva para os próximos anos é de aumento de capacidade e movimentação de grãos. “Esse acordo irá fortalecer toda a logística do Arco Norte, que hoje é responsável por mais de 21% de toda a soja e o milho exportados pelo Brasil”, analisa o presidente da Emap.
A localização do Porto do Itaqui é estratégica por sua proximidade com os mercados internacionais – é o primeiro porto de entrada e o último porto de saída para os mercados asiáticos (encurta viagem em cerca de sete dias no comparativo com os portos das regiões Sul e Sudeste do Brasil).
Com essas vantagens e a aliança de cooperação com a autoridade portuária do Canal, o Itaqui poderá ter acesso a novos mercados, em especial mercados de commodities da costa oeste da América e Ásia. Existe também um potencial para o Itaqui no futuro se transformar em um hubport de contêineres.
Para atender a essa demanda foi entregue em 2017 a infraestrutura necessária para armazenagem de contêineres e cargas gerais. O investimento de R$ 9.199.220,08 contempla a construção de um pátio em uma área de 20.250 m², equipada com tomadas, visando atender a demanda de contêineres refrigerados. Paralelamente o Governo do Estado vem trabalhando no adensamento de cadeias produtivas, de modo a viabilizar a movimentação de contêineres.
A aliança estabelecida é destinada a promover as remessas de grãos na rota comercial do norte do Brasil para destinos em países localizados no Pacífico. As duas partes se comprometem a atuar de forma cooperativa para melhorar o serviço de transporte em suas áreas de influência e promover o crescimento do comércio global. O escopo da aliança abrange atividades comerciais conjuntas, intercâmbio de informação, estudo de mercado e modernização.