Dragagem do Rio Paraná continua lenta, mas ininterrupta

As obras de dragagem do Rio Paraná são fundamentais para garantir a navegação em tempos de maré baixa, o que temos enfrentado recorrentemente nas últimas campanhas e, em particular, na última, tendo em vista a agravação do problema, disse Hugo Pastore, da Câmara Paraguaia de Produtores e Exportadores de Cereais e Oleaginosas (CAPECO), em comunicação com Paraguai Fluvial.

Pastore indicou que atualmente a dragagem que está sendo financiada pelo setor portuário do Rio Paraná em parceria com a Comissão Mista Argentino-Paraguaia do Rio Paraná (COMIP). Estas obras, embora estejam ocorrendo em um ritmo lento, seguem avançando sem interrupções Segundo ele, as obras de dragagem tratam-se de um trabalho de sucesso que se desenvolve há vários meses.

Além disso, o executivo acrescentou que hoje o hidrômetro do porto de Ituzaingó mantém um bom nível que permite a navegabilidade do Rio Paraná.

Projeções do setor agrícola

Hugo Pastore comentou que o primeiro semestre de 2022 foi marcado pela queda na produção de soja de aproximadamente 70% do potencial de produção. Mas, como o campo não para, os produtores já estão no meio da época de plantio da chamada safrinha, que deverá aumentar um pouco o ritmo de produção e atividades neste primeiro semestre.

Em relação aos próximos meses, Hugo Pastore acredito que as obras de planeamento deverão ser entregues no segundo semestre. Além disso, as cadeias produtivos estão focadas na distribuição de insumos agrícolas em preparação para o mês de setembro, que é quando começa a campanha 2022/2023.

“Há um otimismo significativo e o setor precisa ter um bom ano agrícola, pois a queda ocorrida no período anterior não será recuperada em uma única campanha, pode demorar duas ou três safras para se recuperar,” concluiu.

Fonte: Paraguay Fluvial

Para ler o artigo original completo, acesse: https://paraguayfluvial.com/capeco-resalta-trabajos-de-dragado-en-el-rio-parana-financiado-por-puertos-privados/

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