EUA cogitam restringir importações de produtos de áreas desmatadas

Os Estados Unidos consideram o uso de ferramentas comerciais para resolver problemas climáticos, assim como ocorre com a União Europeia, que decidiu proibir importações de produtos oriundos de áreas desmatadas. Essa possibilidade foi admitida, no último dia 08, pela representante de Comércio dos EUA, Katherine Tai.

Tai afirmou que o assunto chegou a ser tratado de maneira genérica com as autoridades brasileiras com quem se reuniu em dois dias de visita — o chanceler Mauro Vieira na terça, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. A conversa, porém, foi no sentido de explorar formas de evitar o agravamento do aquecimento global.

— Este tópico surgiu no contexto da exploração de como podemos usar ferramentas comerciais e promover objetivos maiores de sustentabilidade. Estamos muito interessados nessa conversa de incentivos e penalidades — afirmou Tai.

Cuidadosa ao falar sobre o assunto, ela disse não ter certeza se o Congresso americano aprovaria a medida. Porém, disse que alguns projetos com esse fim já foram apresentados.

— Tivemos um ou mais projetos de lei em nosso Congresso e não tenho certeza se foram reapresentados [na nova legislatura que começou em janeiro]. Os europeus introduziram uma legislação muito semelhante, que já foi aprovada, e talvez esteja a caminho — disse a chefe do escritório de comércio dos EUA, chamado de USTR, na sigla em inglês.

Tai destacou que a ideia é que Brasil e EUA trabalhem juntos para encontrar formas de combater a crise climática. E uma delas é o fim do desmatamento na Amazônia.

Fonte: O Globo

Para ler o artigo original completo, acesse: https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/03/eua-cogitam-restringir-importacoes-de-produtos-de-areas-desmatadas.ghtml

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